O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu, esta quinta-feira, que “é necessário renovar o estado de emergência”, depois de ouvir os especialistas na reunião que decorreu na sede do Infarmed, em Lisboa, sobre a evolução da pandemia de Covid-19.
No final da reunião, Marcelo Rebelo de Sousa disse que iria pedir a renovação do estado de emergência tendo em conta que os números da pandemia e os “da ocupação dos cuidados intensivos apontam para isso”.
“É um momento muito específico. Enviarei esta tarde para a Assembleia da República, tendo em conta o que ouvimos todos, um diploma para ser votado amanhã. O governo procederá à aprovação do decreto de execução e deverá ser assinado para ainda entrarem algumas medidas este fim de semana”, disse, acrescentando que o país está “perante um desafio que não termina nos próximos 15 dias”, abrindo a porta às renovações do estado de emergência “que forem necessárias”.
“Enviarei esta tarde para a Assembleia da República, tendo em conta o que ouvimos todos, um diploma para ser votado amanhã. O governo procederá à aprovação do decreto de execução e deverá ser assinado para ainda entrarem algumas medidas este fim de semana”, acrescentou.
A reunião contou com a presença de vários especialistas e com várias perguntas da parte do chefe do Estado.
O epidemiologista Manuel Carmo Gomes voltou a defender níveis de risco por conselhos e a diferenciação de medidas entre concelhos.
Já o presidente do Infarmed, Rui Ivo, admitiu que as primeiras doses da vacina contra a Covid-19 poderão chegar a Portugal já em janeiro.