O grupo constituído por 14 países, membros do Painel de Alto Nível para a Economia Sustentável do Oceano (Painel do Oceano), incluindo Portugal, definiu 2025 como limite para a criação de uma gestão sustentável de toda a área oceânica sob a sua jurisdição.
Os 14 governantes, incluindo o primeiro-ministro português, António Costa, comprometeram-se a “restaurar a saúde” do oceano, com o objetivo de dar um impulso à economia, preparando-a para futuras crises.
“Temos a oportunidade e responsabilidade coletiva de proteger e restaurar a saúde do nosso oceano e construir uma economia oceânica sustentável que pode fornecer alimentos, capacitar comunidades costeiras, abastecer as nossas cidades, transportar bens e fornecer soluções inovadoras para os desafios globais”, afirmaram os governantes, em comunicado oficial.
O Painel do Oceano pretende unir todas as zonas económicas exclusivas do mundo, de forma a conseguir uma gestão sustentável dos mares até 2030. No total, a iniciativa prevê proteger e, ao mesmo tempo, fomentar uma economia sustentável, em cerca de 30 mil milhões de km2 de águas nacionais espalhadas por todo o planeta.
Portugal é um dos países que integram o Painel do Oceano, ao qual se juntam outros países costeiros ou sem fronteiras terrestres: Austrália, Canadá, Chile, Fiji, Gana, Indonésia, Jamaica, Japão, Quénia, México, Namíbia, Noruega e Palau.
No comunicado, António Costa salienta que “Portugal está empenhado numa recuperação económica azul e em gerir de forma sustentável o nosso oceano, associando saúde, riqueza e justiça social”.