Quinta-feira, Novembro 28, 2024
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Novo Plano Ferroviário Nacional

De acordo com o Diário de Notícias, o novo Plano Ferroviário Nacional, lançado ontem, deverá chegar a todos os distritos e cidades com mais de 20 mil habitantes, estando em debate no Parlamento ao longo do próximo ano. 

O novo Plano Ferroviário Nacional deverá chegar a todos os distritos e cidades com mais de 20 mil habitantes, com a proposta a ser debatida pelo Parlamento no próximo ano. Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, admite ainda querer acabar com a ponte aérea Lisboa-Porto, de forma a reduzir as importações de combustíveis fósseis, de acordo com o Diário de Notícias.

O plano de reformulação da rede ferroviária nacional só deverá estar pronto depois de 2030, com as obras a avançarem consoante o orçamento disponível, sujeitas a algumas alterações, conforme reiterado pelo ministro.

Uma vez que Viseu, Bragança, Vila Real não estão englobadas, atualmente, pelos serviços de comboio, o projeto passa por construir uma linha de ligação entre Porto, Vila Real e Bragança, com o planeamento ao encargo do adjunto do ministro das Infraestruturas, Frederico Francisco.

O responsável justifica esta decisão uma vez que “a maioria das antigas linhas não cumpre a função de acesso às cidades que existia no século XIX”. No entanto, Frederico Francisco acrescenta que estas “podem ter potencial turístico ou a nível local”.

Esta é uma ligação que já foi, por duas vezes, apresentada à Comissão Europeia, não tendo sido aprovada pela relação dos custos e dos benefícios em causa. Ainda assim, o Governo garante que, desta vez, a proposta deve ser aprovada, já que a referida linha irá garantir serviços ferroviários entre Porto e Braga, prolongando a linha até Madrid e evitando, assim, um desvio por Lisboa.

Com objetivos sociais, ambientais e económicos, o plano visa provar que o comboio é o meio de transporte mais sustentável, estando alinhado com as práticas do Pacto Económico Europeu, desenvolvido pelos Estados-membros da União Europeia, de forma a atingir a neutralidade climática até 2050.

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