A Fundação Calouste Gulbenkian aprovou um apoio de 1,1 milhões de euros de euros para atribuir a doze organizações afetadas pela pandemia Covid-19, com o objetivo de apoiar a recuperação e incentivar a criação de respostas mais adequadas à nova realidade social.
De acordo com dados disponibilizados pela Nova SBE, as organizações sociais que prestam apoio a pessoas em dificuldades reportaram que se deparam com dificuldades em dar resposta a um conjunto de problemas sociais, como por exemplo a diminuição das prestações mensais, a quebra de donativos e de fundos públicos e privados, o aumento de custos e a perda de colaboradores e voluntários.
Em comunicado da Fundação Calouste Gulbenkian, para estas organizações os problemas como a saúde mental, a pobreza e os sem-abrigo, a exclusão e desigualdades e a violência doméstica, vão agravar-se nos próximos anos.
Isabel Mota, presidente do conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian afirma: “A pandemia veio tornar mais vulneráveis aqueles que já eram os mais vulneráveis. A Fundação Calouste Gulbenkian não podia ignorar as dificuldades por que passam as organizações sociais que, todos os dias, estão no terreno a apoiar aqueles que mais sofrem e mais precisam”.
Desta forma serão concedidos apoios a cinco organizações, como refere o comunicado, com trabalho nas áreas da saúde mental, e outras sete que apoiam públicos vulneráveis, tais como idosos, vítimas de violência doméstica, pessoas em situação de sem-abrigo, migrantes e refugiados, em Portugal e nas comunidades arménias.
O apoio total da Fundação Calouste Gulbenkian ascende a um 1,1 milhões de euros, sendo que durante o ano de 2022 a fundação continuará a dar prioridade às organizações sociais que desempenham um papel determinante na mitigação dos efeitos da pandemia na sociedade.