Para 69% dos 1.500 inquiridos, a decisão de aplicar uma taxa aos sacos de plástico leves, mais poluentes, incentivou a sua reutilização para transportar compras. A conclusão é do “Primeiro Grande Inquérito Sustentabilidade em Portugal”, organizado pelo Instituto de Ciências Socias (ICS) da Universidade de Lisboa.
Quando inquiridos se a medida obrigou à compra de sacos específicos para o lixo, 64% responderam que sim e 14% que não, enquanto os restantes permaneceram indecisos.
No entanto, 58% acredita que a decisão de taxar os sacos não teve influência já que continuaram a fazer a separação do lixo que já faziam habitualmente. 18% das respostas apontam para um aumento da separação, passando a usar outros sacos de lixo, mas 11% reconhecem que diminuiu a separação de resíduos, já que habitualmente utilizava os sacos distribuídos gratuitamente no comércio, principalmente nos hipermercados e supermercados.
A taxa de dez cêntimos sobre sacos de plástico entrou em vigor a 15 de fevereiro de 2015 pelo antigo ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva. Tinha como objetivo reduzir a utilização dos 466 para os 50 sacos por habitante por ano, e reduzir a quantidade de plásticos poluente no ambiente, com especial enfoque no oceano.