Por: Diana Mendonça
Os preços do arrendamento em Portugal aumentaram 27% em junho. O valor médio mensal das rendas aumentou 270 euros, fixando-se em 1.012 euros face a junho de 2021. Em relação ao mês de maio, o valor dos imóveis para arrendar desceu 5,4%, fixando-se em 1289 euros, de acordo com o barómetro da Imovirtual.
Comparativamente com os dados do ano passado, os custos de arrendamento aumentaram em todo o país, sendo que Beja registou um dos maiores aumentos (+108,2%), passando de 426 euros para 887 euros o valor médio das rendas. Guarda (+82,4%) e Faro (+63,2%) também registaram aumentos significativos. Já Portalegre e Vila Real são os locais mais baratos para arrendar casa, sendo que Vila Real registou uma quebra do preço de -13,8%, o que se traduz numa descida de 59 euros no valor médio das rendas.
Se olharmos para os valores registados em maio, os maiores aumentos do valor médio das rendas, no mês de junho, foram registados na Guarda, subindo de 550 euros para 821 euros, em Beja, onde passa de 600 euros para 887 euros, e em Castelo Branco, onde sobe de 482 euros para 630 euros. Já os distritos que registaram maiores quebras no valor da renda média, face ao mês de maio, foram Vila Real (-32,2%) e Viseu (-23,2%).
Os distritos mais caros para arrendar casas são Lisboa (1.545 euros), Faro (1.356 euros) e Porto (1.242 euros).
Segundo os dados da Imovirtual, o preço média da venda de imóveis manteve-se estável desde abril, estando fixado nos 393.542 euros no mês de junho, o que verifica uma diminuição de – 0,6% face a maio. O valor médio de venda aumentou 6,7% face ao ano de 2021, o que corresponde a um aumento de quase 25 mil euros.
Em relação ao período homólogo de 2021, a Região Autónoma da Madeira é a que regista maior aumento do preço médio de venda (+25,4%), passando de 354.800€ para 444.885€. Setúbal regista um aumento significativo (+21,5%), passando de 296.221€ para 359.973€.
Já em comparação com os dados de maio, Bragança foi o distrito que registou o aumento mais substancial do preço em junho (+12,5%), seguidos de (+5,3%) e Viana do Castelo (+4,2%), com aumentos mais ligeiros. O distrito que registou uma maior quebra foi Évora (-8,9%).
Guarda (107.702€) e Portalegre (114.599€) foram os distritos mais baratos para comprar casa em junho, já os mais caros foram Lisboa (621.977€) e Faro (552.086€).
