Por: Martim Gaspar
Segundo o jornal espanhol Cinco Días, para além da Alemanha (7,227%) e a Suécia (5%), que ocupam os primeiros dois lugares, Portugal encontra-se no terceiro lugar dos países da União Europeia em que a inflação dos produtos alimentares é superior à taxa de inflação geral, com uma média de 4,84%.
Segundo dados da Deco Proteste citados pelo jornal ECO, no final da semana passada, um cabaz alimentar rondava os 209,98 euros, uma subida de 14,35% quando comparado com o valor anterior ao início da guerra na Ucrânia, tendo já alcançado os 214,30 euros no final de outubro.
Dentro dos produtos alimentares, os que apresentaram maiores subidas nos seus valores de compra foram a carne e os lacticínios, com uma subida de 20,08% e 21.01%, respetivamente. Apesar destas categorias terem apresentado subidas mais acentuadas, os restantes produtos alimentares não ficam atrás, apresentando subidas entre os 11% e os 14%.
Segundo especialistas do Banco Mundial, citados pela publicação espanhola Cinco Días, espera-se que os preços dos alimentos não venham a diminuir no futuro, em grande parte devido à subida dos custos de energia: “Enquanto os custos da energia forem altos e continuarem a subir, os preços da comida e da nutrição arriscam ficar ainda mais caros”.