Por: João Carreira
A conservação marinha é um dos grandes desafios que se colocam no que toca à sustentabilidade do planeta e a empresa de biotecnologia 350PPM Biotech anunciou que o seu primeiro produto, Marinin, pode funcionar como um contributo importante para a conservação da vida marinha e para a preservação da floresta tropical e da biodiversidade oceânica.
A Marinin é produzida por uma bactéria marinha que se alimenta exclusivamente de CO2 e utiliza hidrogénio como fonte de energia. Neste sentido, pode substituir quase completamente ingredientes controversos como farinha de peixe ou soja em rações convencionais para aquacultura. Este foi o resultado de várias semanas de ensaios de alimentação de salmão e camarão realizados pela Pontus Research, em Aberdare, no Reino Unido.
Os planos para a construção de uma unidade fabril estão a entrar em jogo, pelo que a empresa está, atualmente, a planear construir uma fábrica piloto em Sines, em Portugal, que utilizará CO2 do seu parceiro Maiken Foods para produzir a Marinin. Como passo seguinte, a 350 PPM construirá uma fábrica industrial na cidade portuária portuguesa para ajudar a preencher a lacuna proteica. Isto porque a Europa está, de momento, 70% dependente das importações de proteínas do estrangeiro.
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