Sábado, Novembro 30, 2024
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Portuguesa miio mantém-se na Alemanha, Itália, Bélgica e Holanda

Por: Redação

A miio, startup portuguesa que propõe simplificar a mobilidade elétrica, vai manter a sua operação na Alemanha, Itália, Bélgica e Holanda, superando os mais de 247 mil postos de carregamento.

A campanha Borderless, que decorreu de junho a setembro deste ano, e visou uma experiência de mobilidade elétrica, permitiu à miio analisar a adesão dos utilizadores locais à mobilidade elétrica da empresa portuguesa, e avaliar o estado de desenvolvimento das redes de carregamento desses países.

“a app da miio registou mais de 40 mil downloads e uma taxa de retenção de 50%”.

De acordo com a empresa liderada por Daniela Simões, “superando as expectativas iniciais, o que contribui para a permanência nos quatro mercados, a app da miio registou mais de 40 mil downloads e uma taxa de retenção de 50%”.

Em agosto último, a CEO e cofundadora da mioo, explicava à PME Magazine a estratégia para entrar num novo mercado.

“Até entrarmos no mercado de um país específico, é difícil angariar dados suficientes para avaliar a qualidade e a disponibilidade da rede de carregamentos nesse país. Dessa forma, é necessário avaliar se a qualidade da rede de carregamentos se reflete na adesão da comunidade a soluções tecnológicas para gestão de carregamentos e frotas elétricas. Se a aceitação for positiva durante estes quatro meses, será indicativo de uma boa receção e da viabilidade de expansão permanente”.

A internacionalização da startup portuguesa começou em 2022 com a entrada em Espanha e França. Até ao final deste ano, a empresa quer continuar a consolidar a sua presença nos quatro novos países com estratégias de comunicação adaptadas, focadas na construção de uma ligação mais forte com o público local.

“(…) limitações da rede internacional, que ainda não permite uma experiência de remote charge fidedigna”

“Atualmente, a maior diferença entre Portugal e estes países, está relacionada com comportamentos provocados pelas limitações da rede internacional, que ainda não permite uma experiência de remote charge fidedigna, bem como a monitorização da sessão de carregamento à distância – que são dois pilares de uma experiência mais avançada e digital. Naturalmente, os portugueses carregam remotamente com muito mais frequência dada a fiabilidade da rede”, reforça ainda Daniela Simões.

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