Por: Redação
As candidaturas para apoio à compra de veículos elétricos estarão disponíveis a partir da próxima semana, anunciou a ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, esta quarta-feira, no Parlamento.
Com o objetivo de incentivar a mobilidade sustentável e aumentar o número de carros elétricos no país, o apoio contou com um aumento da verba disponível para 13,5 milhões de euros, ou seja, 35% em 2025.
Apoio a particulares chega aos 4 mil euros
O Executivo tinha prometido que este ano as candidaturas seriam abertas mais cedo, especialmente depois de no ano passado apenas terem sido disponibilizadas já em outubro.
Os particulares poderão beneficiar de um apoio de 4 mil euros na aquisição de um veículo ligeiro de passageiros 100% elétrico, desde que o preço de compra não ultrapasse os 38.500 euros, incluindo IVA e outras despesas.
Este ano, o Governo aumentou a verba disponível para 13,5 milhões de euros, um aumento de cerca de 35% em relação ao ano anterior.
A verba não utilizada em 2024 será somada ao montante previsto para 2025, permitindo um maior número de “cheques” disponíveis para os cidadãos.
Condições para a candidatura incluem abate de viatura
Para ter direito ao apoio, os candidatos devem entregar um veículo a gasolina ou gasóleo com mais de dez anos para abate.
Terminou a figura do comercializador com novas regras para a mobilidade elétrica
- deixar de ser necessário ter um contrato com um fornecedor de energia elétrica, e ser possível ir a um posto de abastecimento, carregar e pagar;
- permitir que o condutor se possa dirigir a qualquer posto de carregamento e não apenas aqueles com cujo comercializador tenha um contrato;
- permitir a uniformização das unidades de contagem, para que os preços sejam comparáveis;
- estender essa obrigação de concorrência aos espaços nos quais os postos de abastecimento são concessionados, como as autoestradas;
- permitir que as unidades de abastecimento tenham produção para consumo naquela unidade;
- permitir que os carregamentos possam ser bidirecionais para que a capacidade excedentária do veículo possa abastecer o posto de carregamento;
- eliminar a figura do comercializador de mobilidade elétrica, um intermediário que existia sobretudo para cobrar taxas, com isto baixando os preços, que são particularmente elevados em Portugal;
- permitir a emissão de títulos de carbono individuais quando o carregamento é feito com eletricidade integralmente verde.