A AEP – Associação Empresarial de Portugal está, pela primeira vez, com um grupo de empresas portuguesas da indústria náutica, na Feira Yachting Festival 2021, que decorre em Cannes, entre os dias 7 e 12 de setembro.
As empresas presentes neste certame são a Eblueboat – Faro Boats e Neptune Devotion – Rom Boats, ambas de construção de embarcações de recreio e de desporto e a Fertini que produz mobiliário para o segmento de luxo. Este apoio surge no âmbito do projeto de internacionalização da associação denominado BOW – Business on the Way.
“Esta abordagem é uma aposta da AEP num setor que considera estratégico por abordar transversalmente um vasto leque de subsetores e indústrias. Para consolidar a aposta, a AEP já está a preparar a presença na BooT Dusseldorf 2022, na Alemanha (22 a 30 de janeiro de 2022), a maior feira para a náutica de recreio e lazer do mundo”, explica Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP.
Esta é a 43ª edição do Yachting Festival, onde barcos e equipamentos estarão distribuídos por dois espaços de exposição na baía de Cannes: o Vieux Port, reservado aos barcos a motor, a Luxury Gallery e o Port Canto, que acolherá os barcos à vela e serviços, bem como uma nova área dedicada à inovação. É neste espaço que, desde 1977, participam no evento os maiores agentes europeus e americanos e os principais construtores de barcos de lazer e iates de luxo, mostrando recentes unidades e novos modelos.
De acordo com o estudo The European Superyacht Industry, entre 2010 e 2021, o setor cresceu mais de 43% a nível global. Em 2020, o valor total de vendas de iates ultrapassou os 3,4 mil milhões de euros, sendo que em 2021 atinge já os 3 mil milhões de euros representando 344 unidades vendidas, em comparação com 414 durante todo o ano de 2020 e 406 em 2019, estando cerca de 540 em construção. Globalmente, a frota vale aproximadamente 87 mil milhões de euros.
Pode ainda ler-se no comunicado da associação que “a economia do mar engloba um conjunto de fileiras, setores e subsetores de atividade económica de grande relevância”, onde se encontram áreas-chave como transportes marítimos, portos e logística, construção, manutenção e reparação naval; turismo e lazer ligado ao mar.