A Associação Empresarial de Portugal (AEP) concorda com as medidas do Governo de apoio às empresas, mas sublinha que algumas delas são limitadas.
Em comunicado, a associação recorda que “nem todas as empresas serão abrangidas pelo lay-off simplificado (apenas as que estão encerradas por determinação legal) e mantém-se a exigência da manutenção de postos de trabalho”.
“O país não pode negligenciar que este novo confinamento surge num período de recessão profunda da atividade económica, após uma quebra estimada do PIB em 2020 em torno de -8%, praticamente o dobro da queda estimada para a economia mundial”, lembra Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, citado no comunicado.
A AEP defende que “é fundamental antecipar as verbas da ‘bazuca’ europeia, que ascende a 57,9 mil milhões de euros”, bem como “atuar no domínio das cadeias de contágio”.
“Só com um conjunto alargado de intervenções é que teremos uma maior probabilidade de combater a pandemia e evitar uma escalada sem precedentes de destruição da capacidade produtiva e do emprego, que se sobrepõe a uma quebra brutal da atividade económica”, conclui o presidente.