Quarta-feira, Novembro 27, 2024
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Arbitrar rumo ao sucesso

Por: Duarte Gomes, ex-árbitro de futebol

 

Há uma diferença significativa entre ser árbitro e arbitrar. Entre usar o apito e dirigir um jogo. Entre dar cartões e disciplinar. E essa linha mora no limite ténue que separa o mero desempenho de uma missão da arte de fazê-lo com inteligência, maturidade e sensibilidade.
 

Qualquer pessoa que conheça as leis de jogo pode fazer de árbitro. Na verdade, é bem mais simples do que parece. Entra em campo, assinala o que vê, não marca o que não vê. Não é preciso curso, nem diploma. Basta ter pedalada para correr atrás deles e não deixar que o ângulo de visão fique obstruído na hora ‘h’.
 

O problema é que o futebol moderno, o futebol a sério, dispensa ‘apitadores’. E bem. O que o futebol moderno precisa, efetivamente, é de gestores. De homens que, conhecendo a letra da lei e aquilo que fazem, saibam aplicá-los na prática. Com mestria, com equidade, com bom senso e com estratégia.
 

Trata-se, antes de mais, de um jogo disputado por homens. Homens e, felizmente, mulheres. Por pessoas. Por gente que sente. Gente que tem, acima de tudo, uma enorme ambição pessoal (a de dar o seu melhor em campo e se possível, progredir na carreira), mas também coletiva (a de vencer o jogo em nome da sua equipa e dos objetivos desta).
 

É, por isso, um jogo que tem muita coisa em jogo. Vitórias e derrotas, alegria e tristeza, ilusão e desilusão. Estão em causa renovações de contratos ou dispensas no final da época, investimentos avultados, promoções e despromoções. Está em jogo a sedução de patrocínios ou contratos publicitários milionários.

 

Leia o artigo na íntegra na edição digital da PME Magazine.

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