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O Banco de Portugal divulgou, na passada quinta-feira, o Boletim Estatístico relativo às atividades dos fundos de investimento do ano passado, que apresentaram um valor líquido global de 28,7 mil milhões de euros, valor mais elevado desde 2010.
Os particulares foram quem mais reforçou a aposta nestes fundos, ao terem aumentado a carteira em cerca de 1.200 milhões de euros, com a detenção de metade das unidades de participação emitidas, contribuindo para um aumento acumulado, desde o início de 2019, de cerca de 3,4 mil milhões de euros.
No relatório do Banco de Portugal verifica-se, ainda, um aumento de 1,2 mil milhões de euros em unidades de participação emitidas relativamente a dezembro de 2019. O aumento referido é constituído por fundos de obrigações, que aumentaram cerca de 945 milhões de euros, por fundos mistos, com um aumento de 393 milhões de euros, e por fundos de ações, que obtiveram um crescimento em cerca de 203 milhões de euros.
Os estudos estatísticos do relatório sustentam que o valor líquido global das unidades de participação emitidas pelos fundos de investimento atingido no final do ano passado possa situar-se à volta dos 28.700 milhões de euros, constituindo, deste modo, o valor mais alto registado desde o final de 2010.
