A Bright Pixel acaba de abrir novas candidaturas para o BlockStart, uma iniciativa que tem como objetivo acelerar a blockchain na Europa, destinada a projetos de fintech, retalho e tecnologias de informação que poderão ser testados e implementados em ambiente real, em pequenas e médias empresas.
A Bright Pixel, veículo de investimento em projetos early-stage tecnológicos, anuncia a abertura de novas candidaturas para o BlockStart, um programa de aceleração de projetos de fintech, retalho e tecnologias de informação, baseados em blockchain e que permite que as soluções apresentadas possam ser testadas e implementadas num ambiente real em PME.
Este programa europeu surge através de uma parceria entre a Bright Pixel, a comunidade tecnológica F6S e a consultora de inovação CIVITTA. Contando com mais de 300 candidaturas de empresas provenientes de mais de 30 países, o programa já impulsionou a implementação de 18 projetos, tendo apoiado 40 startups de blockchain ao longo dos últimos dois anos.
Nesta 3ª edição, que será a última, o programa de aceleração vai selecionar as startups que apresentem os melhores projetos, que irão receber um financiamento de até 20 mil euros, beneficiando de mentorias com peritos técnicos de negócios.
Além disso, as startups participantes irão ainda ter contacto com potenciais clientes, investidores e parceiros, participando em eventos de pitch e de conferências na área de blockchain e empreendedorismo.
Realçando o objetivo do programa em incentivar a colaboração entre PME e startups blockchain, João Fernandes, responsável pela iniciativa da Bright Pixel, faz um balanço positivo das edições passadas, dada a qualidade dos projetos candidatos.
O responsável acredita que o impacto desta nova edição irá manter-se nos mesmos moldes, “não só a nível micro, nas startups que desenvolveram as soluções e nas PME que as testaram, mas também macro, pelos potenciais benefícios económicos e sociais da blockchain”.
Assim, o BlockStart é composto por três fases, sendo iniciado com o “Arranque de Ideação”, que consiste numa sessão na qual os 20 projetos selecionados serão apresentados perante as várias PME interessadas. Após este evento, que tem uma duração de dois dias, as 10 melhores soluções serão selecionadas para a fase de “Protótipo”, que consiste num período de mentoria e aceleração com a duração de quatro meses e com o objetivo de ajustar o produto às necessidades de mercado.
Por fim, a fase “Piloto” irá decorrer durante dois meses, com as startups a terem a oportunidade de validar as suas soluções, testando-as junto das PME escolhidas para cada projeto.
No final, o projeto europeu irá ter um invesimento de cerca de 80 mil euros para apoiar 60 empreendedores e 60 PME, além de potenciar boas práticas de utilização de tecnologia blockchain, através de workshops, conferências e relatórios, tudo em coordenação com a Comissão Europeia e englobado no ecossistema de inovação europeu.