Por: Constança Ladeiro
O Grupo Brisa lançou o seu primeiro programa de inovação aberta, esta segunda-feira, que desafia startups nacionais e internacionais a desenvolverem soluções para reforçar a segurança rodoviária.
Em resposta à PME Magazine, fonte oficial do Grupo Brisa afirma que, esta iniciativa, denominada Ahead Start, visa a criação de ferramentas que permitam avisar condutores sobre acidentes, objetos perdidos na via e trabalhos em curso não só a nível nacional, como a nível mundial.
Acrescenta ainda que com este lançamento, a empresa pretende não só combater os maiores desafios da segurança rodoviária, mas também reforçar o seu compromisso com o ecossistema de startups.
Facilitar comunicação entre operadores e utilizadores
Com candidaturas abertas até ao final de março, as startups interessadas devem propor soluções que melhorem a informação em tempo real e facilitem a comunicação entre os operadores das autoestradas e os utilizadores.
A empresa também desafia os participantes a desenvolverem projetos educativos e de sensibilização para boas práticas de condução, incluindo a redução da velocidade excessiva, o combate ao uso do telemóvel ao volante e a minimização de manobras perigosas.
Relativamente ao reforço da segurança de quem trabalha nas autoestradas, o programa procura soluções que reduzam o tempo de exposição ao risco, através de inovações em equipamentos de proteção individual, melhoria da visibilidade e sinalização, criação de barreiras de segurança e acessibilidades mais eficazes.
Fonte da Brisa, explica ainda à PME Magazine que os projetos serão avaliados com base em vários critérios, incluindo o grau de inovação do produto ou do serviço e o seu potencial e viabilidade de escalabilidade, o impacto real em redução de acidentes e a melhoria da proteção dos trabalhadores.
A Brisa explica ainda que irá analisar o impacto real da solução na redução de acidentes, na melhoria dos fluxos de tráfego e na proteção dos trabalhadores, e por fim, será considerado o compromisso da equipa e o potencial de colaboração futura com a empresa.
A empresa conclui destacando que “esperamos um elevado fluxo de candidaturas internacionais, nomeadamente de startups, mas não fechamos a hipótese de colaboração com empresas mais estabelecidas fora do programa”.