De janeiro a junho deste ano a Anacom recebeu 31,8 mil reclamações, uma descida de 0,7% face ao mesmo período de 2015 e já considerado “o mais baixo desde 2013”. Das queixas registadas 84% são direcionadas aos serviços de comunicações eletrónicas. No total o regulador recebeu 26,7 mil reivindicações sobre os serviços prestados pelas operadoras.
A Cabovisão (que agora se chama Nowo) e a NOS são as operadoras que mais queixas recebem por parte dos clientes, ultrapassando as taxas de reclamações superiores à média no período em análise com 3,5 e 3,1 queixas por mil clientes, respetivamente. A Meo, aparece em terceiro lugar com 1,4 reivindicações por mil clientes e a Vodafone com 1,2 de reclamações por mil clientes.
No entanto no que toca a pacotes de serviços, a Vodafone é a que regista mais insatisfação por parte dos clientes com o total de 3,3 reclamações por mil clientes. Este tipo de serviço apresentam a maior taxa de queixas com 2,2 reclamações por mil clientes, sendo “a única que está acima da média” segundo Anacom.
Falando em números, a venda do serviço apresenta 25,5% do total das queixas sobre pacotes e o cancelamento de serviço apresenta 23,6% . No caso do serviço móvel o principal tema são os equipamentos, nomeadamente avarias e garantias, com 35,6% e no caso do telefone fixo são as avarias com 26,7% e portabilidade com 20,9%.
Já na internet fixa a velocidade (39,7%) e avarias (34,3%) são os principais tópicos nas reclamações. Já a internet móvel a venda do serviço (22,2%) e a faturação (21,3%) lideram as queixas dos clientes.
