Setor diz que já “despendeu mais de 600 milhões de euros no apoio aos lojistas” e que são agora necessárias “ajudas diretas aos lojistas e centros comerciais por parte do Estado”.
Em comunicado, a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) defende que não existem registos de surtos com origem em centros comerciais, uma vez que as “medidas e controlos implementados” foram “cumpridos rigorosamente”.
A APCC apela ao Governo para que as próximas medidas a serem implementadas não incluam “a obrigatoriedade de encerramento da quase totalidade das atividades” nem a redução de horários de funcionamento, de forma a evitar grandes aglomerados à entrada dos centros comerciais e das lojas.
A associação exige ainda que “sejam implementadas ajudas diretas aos lojistas e centros comerciais por parte do Estado”, principalmente ao nível de benefícios fiscais, no caso de o Executivo estabelecer medidas mais restritivas relativamente aos centros comerciais.
Citado no comunicado, António Sampaio de Mattos, presidente da APCC, alerta para os “efeitos desta crise pandémica” sobre as empresas proprietárias de centros comerciais, que se encontram “sem qualquer tipo de compensação” e “numa difícil situação financeira”.
“Poderemos vir a assistir ao encerramento de alguns destes espaços comerciais, com as dramáticas consequências que isso acarretará para os níveis de empregabilidade”, acrescenta o responsável.