De acordo com um estudo da S21sec, cerca de 36% das empresas afirma que não tem a certeza se os seus colaboradores sabem detetar um ciberataque, com 38% das inquiridas a afirmarem que foram vítimas destas práticas digitais ao longo do último ano.
Um estudo recente da S21sec, empresa de cibersegurança, revela que cerca de 36% das empresas não garantem o conhecimento dos seus colaboradores em relação a eventuais ciberataques. Uma prática cada vez mais recorrente no último ano, por força do aumento da presença digital nas empresas em teletrabalho, 38% dos inquiridos afirmam que as suas empresas foram vítimas destes ataques ao longo do último ano.
Os desafios que as tecnologias digitais apresentam são, desta forma, sublinhados pela importância da segurança informática, que no contexto da atual situação pandémica acaba por adicionar alguns riscos às áreas de proteção de informação e de redes empresariais, principalmente para aqueles que estão em trabalho remoto.
O relatório referido destaca os ataques digitais com recurso ao phishing e à partilha e distribuição de malware como as principais ameaças registadas em Portugal, reforçando a dificuldade das empresas e dos seus colaboradores em saber identificar e lidar com este tipo de práticas.
José Luís Silva, Head of Integration da S21sec, aborda os novos modelos de trabalho como algo que obriga a uma preparação do acesso remoto às estruturas de sistemas, aplicações e redes, nunca esquecendo que, para além da proteção de todos os endpoints utilizados, os colaboradores devem estar alertados para os riscos deste meio online.
O diretor defende ainda a proatividade dos colaboradores face a potenciais riscos, acreditando que “um descuido ao aceder a determinados sites pode abrir a porta a um ciberataque que depois irá, naturalmente, ter consequências para a empresa”.
A empresa de cibersegurança defende a formação e alerta das empresas para com os seus colaboradores, no sentido de que estes saibam adotar um conjunto de boas práticas digitais, afim de saber lidar (se possível, evitar) com este tipo de práticas.
