A maior competição portuguesa pela melhor aplicação criada por jovens está de regresso e começa já este sábado. No primeiro encontro regional da quinta edição do Apps for Good, que decorrerá na Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, nos Açores, equipas de jovens entre os 10 e os 18 anos vão demonstrar o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo, apresentando as suas ideias que solucionam problemas reais.
Lançado pelo CDI Portugal, a competição Apps for Good é um programa que pretende cativar jovens e professores para a utilização da tecnologia como forma de resolver os seus problemas, propondo um novo modelo educativo mais intuitivo, colaborativo e prático. O objetivo do programa é desenvolver aplicações (apps) para smartphones e tablets que possam contribuir para a resolução de problemas relacionados com a sustentabilidade do mundo em que vivemos.
O encontro contará com vários membros do Governo regional dos Açores, que também participarão como elementos do júri, como Tiago Leite (Direção Regional da Educação) e Mónica La Cerda (Direção Regional da Ciência e Tecnologia), Miguel Ferreira (Universidade dos Açores), Luís Leal (Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial dos Açores – SDEA) e Maria Brito Alves (Galp Energia). João Baracho, executivo do CDI Portugal, afirma:
“O Apps for Good desenvolve a capacidade criativa e inovadora dos jovens, sendo a tecnologia um meio e não apenas um fim, na resolução de problemas e de causas sociais que permitam criar uma sociedade mais cívica e mais sustentável e com o digital a favor da cidadania.”
O júri irá escolher a melhor solução tecnológica, entre as cinco equipas que vão participar no Encontro Regional dos Açores, que estará no Evento Final, no dia 13 de setembro, na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa. Cento e cinquenta equipas de alunos vão participar nos quatro Encontros Regionais – Açores, Valongo, Oeiras e Madeira – e apenas 22 equipas serão escolhidas para a final.
A operacionalização do programa decorre ao longo do ano letivo, onde professores e alunos têm acesso a conteúdos online com uma metodologia de projeto de 5 passos. Para apoiar no desenvolvimento, os participantes têm acesso a uma rede de especialistas que se ligam online à sala de aula, para prestar todo o apoio de esclarecimento de dúvidas. O modelo de implementação poderá ser em regime curricular ou extracurricular.
No final do programa, as escolas poderão optar por participar na competição que está dividida em duas fases: Encontros Regionais – semifinais em que todos os alunos são convidados a ir a Marketplace e a fazer o seu pitch – e Evento Final – onde são premiadas as melhores soluções.
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