Por: Marta Godinho
Esta segunda-feira, dia 2 de janeiro, termina a greve dos trabalhadores dos Comboios de Portugal (CP), mas começa uma nova paralisação dos maquinistas esta terça-feira, dia 3 de janeiro, que estará em vigor até 6 de janeiro.
A greve do trabalho suplementar, que começou desde o dia 23 de dezembro, prevê agora perturbações na circulação entre o final de 3 de janeiro e o início de 6 de janeiro devido à greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ).
Os trabalhadores da CP vão exercer o direito de greve ao trabalho extraordinário e nos dias de descanso entre as 00h00 de 3 de janeiro e as 23h59 de 8 de janeiro. Entre as 00h00 de 4 de janeiro e as 23h59 de 5 de janeiro, os trabalhadores das categorias representadas pelo SMAQ vão estar em greve à prestação de qualquer trabalho, pode ler-se em nota no site do SMAQ.
A CP reportou, em comunicado, que são previstas perturbações na circulação mais acentuadas e com “especial impacto” entre o final de 3 de janeiro e o início de 6 de janeiro.
Os dias 4 e 5 de janeiro vão apresentar serviços mínimos para serviços Alfa Pendular e Intercidades, Regional, InterRegional e Internacional, Comboios Urbanos do Porto e de Coimbra e Comboios Urbanos de Lisboa.
Os reembolsos vão ser possíveis no valor total do bilhete para todos aqueles que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional ou para “a sua revalidação gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe”.
Segundo nota no site do SMAQ, a greve foi marcada pela “falta de respostas” da CP e da tutela e pela “gritante ausência de uma proposta de atualização salarial que cubra a inflação registada em 2022”.