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Em tempo de pandemia, modelo de formações online demonstra grande sucesso em Portugal. (Foto: Pexels)

Cursos online entre as preferências dos portugueses

Estudo da Fixando revela uma forte tendência de adesão por parte dos portugueses a formações online, práticas que se estão a tornar uma alternativa para combater os tempos livres derivados do confinamento.

Com a pandemia da Covid-19 a resultar em vários problemas sociais e económicos, e com o Governo português a declarar sucessivos confinamentos, um novo estudo da Fixando, plataforma nacional de contratação de serviços criada em 2017, revela um especial interesse dos portugueses por cursos e formações online.

Os dados recolhidos pela plataforma revelam que 28% dos inquiridos afirmam já ter frequentado este tipo de cursos, com 79% destes a revelar uma submissão completa a esta nova fórmula de ensino na qual podem desempenhar outras funções devido ao tempo livre proporcionado pelo confinamento.

De acordo com o estudo, 74% das pessoas considera que os cursos online são imprescindíveis na formação e educação de várias áreas, sendo que muitos consideram seriamente realizar outras formações num futuro próximo (55%).

A diretora de novos negócios da Fixando, Alice Nunes, aborda estes números com a perspetiva de que a frequência de cursos online de e-commerce e marketing digital possam vir a aumentar, tendo em conta a forte passagem do comércio para o formato digital por força da pandemia.

O prognóstico apresenta bons indicativos, uma vez que o estudo revela que estas são, precisamente, as áreas de ensino online mais frequentadas, com gestão (17%) e informática e softwares (11%) a fazerem parte das formações mais desejadas.

O feedback dos cursos tem sido positivo, com 95% dos inquiridos a revelar-se satisfeito com a utilidade das formações realizadas, existindo, no entanto, um desagrado relativamente aos preços, com 51% a afirmar que os considera pouco acessíveis.