Durante o mês de outubro, foram iniciados 63 processos de despedimentos coletivos, que abrangem 995 trabalhadores, segundo dados revelados pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
Em conferência de imprensa, no final de uma reunião de concertação social, a governante revelou que abril foi o mês que registou mais despedimentos coletivos desde o início da pandemia, num total de 140.
A ministra adiantou, que, durante os meses seguintes, o número de processos diminuiu e estabilizou em setembro, com 63 processos iniciados, o mesmo número que se registou em outubro.
Ana Mendes Godinho lembrou, ainda, que as medidas de apoio às empresas no âmbito da pandemia de Covid-19 tinham como premissa a manutenção do emprego até dois meses após o fim dos apoios e acrescentou que a “verificação” dessas situações é sempre feita “pelas entidades competentes”.
A ministra sublinhou, também, o esforço coletivo para que sejam mantidos os postos de trabalho, não só por parte dos trabalhadores, que sofreram reduções salariais, como por parte das empresas.
“Estamos permanentemente à procura de formas de apoio ao emprego”, vincou.