Mário Centeno acusa governo de Passos Coelho de ter acompanhado “diligentemente” plano de negócios da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
O ministro das Finanças, Mário Centeno, revelou, esta quarta-feira, haver “um desvio enormíssimo no plano de negócios e de reestruturação que o governo anterior geriu com a CGD que atinge verbas superiores a 3 mil milhões de euros de desvio no plano de negócios da CGD que diligentemente o governo anterior acompanhou”.
Mário Centeno, ouvido esta manhã na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, lançou farpas à gestão da Caixa Geral de Depósitos feita pelo anterior executivo de Pedro Passos Coelho e defendeu a necessidade de “reforçar a posição” do banco público e de “investir num ativo importantíssimo para a economia nacional”.
“Estabelecemos que a nova administração da Caixa logo que tome posse, peça uma auditoria que permitirá fazer uma avaliação adicional àquilo que é o conhecimento que já existe hoje em relação ao banco”, acrescentou o governante.
Mário Centeno acrescentou que o executivo quer que “a Caixa seja um banco forte, mas não pode estar dissociado do ambiente concorrencial que existe”.