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Grupo EDIGMA aposta na transição digital (Foto: Unsplash)

EDIGMA quer duplicar volume de negócio em três anos

O grupo EDIGMA anunciou que quer consolidar a liderança no mercado experiencial, gestão de atendimento e sinalética digital nos próximos três anos, em Portugal. Durante este período, a organização quer duplicar o seu volume de negócios, passando de oito milhões de euros em 2020 para 16 milhões em 2023.

A EDIGMA, que acaba de investir cerca de três milhões em investigação, desenvolvimento e marketing, pronunciou-se acerca da sua vontade para os próximos três anos: para além de pretender duplicar o volume de negócios, para cerca de 16 milhões de euros em 2023, quer também apresentar seis soluções novas que integram reconhecimento de objetos, vídeo wall interativa, espelhos e quiosques interativos.

A empresa portuguesa, que já está inserida há 15 anos no mercado, refere que, devido à pandemia covid-19, o mercado apresentou novas necessidades e exigência, e foi necessário que as organizações se adaptassem à nova realidade.

O CEO da EDIGMA, Miguel Oliveira, refere que, em 2020, lançaram “novos produtos tecnológicos (EDIGMA SANUS e EDIGMA ARA) que possibilitaram a interação das pessoas, mesmo com a imposição das medidas de distanciamento, moldando equipas e adaptando funções, respondendo às novas exigências do mercado”.

Miguel Oliveira afirma que “esta plataforma consegue gerir as filas de forma virtual ao mesmo tempo que contabiliza o número de pessoas no espaço”, reforçando que “no caso da gestão de filas, isso é conseguido sem necessidade de dispositivos físicos para além do telemóvel pessoal de cada utilizador, com uma oferta integrada de gestão de atendimento e sinalética digital”.

A EDIGMA já tem implementado projetos no âmbito da transformação digital, mas agora “o objetivo é alcançar a liderança em Portugal” nas áreas de gestão de atendimento e sinalética digital. Por isso, o objetivo é “representar 30% do negócio da empresa, com projetos que colocam o utilizador como elemento central de toda a experiência”, como se verifica em comunicado.

Para além disso, a EDIGMA anunciou um investimento de cerca de três milhões de euros em investigação, desenvolvimento e marketing, e na transformação digital.

A aposta em I&D e no digital prende-se “com flexibilidade e adaptação constante, fizemos um maior investimento nas pessoas e nas ferramentas que estavam ao seu dispor para que esta transição acontecesse da forma mais suave possível”, garante o CEO. Acrescenta que “foi feito um investimento em ferramentas de digitalização do negócio, que já estavam previstas, mas acabaram por ser antecipadas por conta da pandemia”.

Há pouco tempo, a empresa assinou um auto de consignação do projeto de requalificação do “Centro Expositivo e Instalação Museográfica no Promontório de Sagres, com a Direção Regional de Cultura do Algarve. Este investimento custou cerca de 1.5 milhões de euros, “e visa a criação de um espaço que proporcionará uma experiência interativa sobre a relevância de Sagres para a história da Humanidade, que vão estimular os visitantes a novas perspetivas e olhares”.