O EDP Open Innovation, projeto de aceleração que junta a EDP e o Expresso, escolheu o grande vencedor, de entre as 10 startups finalistas, de 10 países diferentes. A edição deste ano, que conta pela primeira vez com a Beta-i como parceiro de aceleração, consagra assim a SAMAWATT (Suíça) como grande vencedora.
A startup vencedora distinguiu-se por ter criado uma solução que permite uma utilização mais fiável das energias renováveis, como a solar ou eólica. A equipa desenvolveu um algoritmo que consegue juntar as alterações súbitas nos preços da energia às oscilações climáticas, de que dependem as energias renováveis, o que faz com que os produtores de energia possam corresponder à procura esperada pelo mercado.
Esta startup foi premiada com os 50 mil euros destinados ao grande vencedor, sendo a Ezzing (que desenvolveu uma plataforma digital que facilita as operações de gestão das empresas) e a Ecolibrium (com uma plataforma que permite às empresas antecipar problemas e poupar nos custos de manutenção) as duas startups que completam o pódio desta edição. Os três primeiros lugares terão a oportunidade de marcar presença na Web Summit, o maior evento internacional de tecnologia e empreendedorismo, que arranca na próxima semana em Lisboa.
Esta edição do EDP Open Innovation recebeu 210 candidaturas, de 34 países diferentes, representando áreas tão diversas como as Energias Limpas, Inovação Digital, Soluções Focadas no Cliente, Redes Inteligentes e Armazenamento de Energia. As restantes 7 equipas finalistas, que tiveram a oportunidade de beneficiar de um intenso programa de aceleração, coorganizado pela EDP Starter e pela Beta-i, foram Deep (Alemanha), GoEpik (Brasil), GoParity (Portugal), Greeneum Network (Israel), MycroftMind (República Checa), Odit-e (França) e sensfix BV (Holanda).
“Esta edição do Open Innovation não podia ter corrido melhor. Pela primeira vez, tivemos 10 finalistas de 10 países diferentes, o que mostra o alcance que este programa já tem no ecossistema mundial das startups. Em comparação com as edições anteriores, encontrámos este ano startups mais maduras, com projetos de negócios prontos a implementar. Todas tinham soluções interessantes para ajudar na revolução que o setor energético está a atravessar. É o caso concreto da startup vencedora, que nos pode ajudar a melhorar as previsões de produção das energias renováveis”, explica Luís Manuel, administrador da EDP Inovação.
Este prémio resulta da fusão entre o projeto Energia de Portugal e o ‘Prémio EDP Inovação’, que há uma década juntam a EDP e o Grupo Impresa, e que em conjunto já atribuíram mais de meio milhão de euros a startup inovadoras.