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APSTE sauda levantamento das medidas (Foto: Pexels)

Empresas de técnicos de eventos com perdas de 30 milhões

A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE) alertou para a falta de apoios ao setor, que apenas no mês de dezembro já sofreu perdas de mais de 30 milhões de euros, devido ao cancelamento de festas de Natal e passagem de ano, entre outros que ficam condicionados pelas atuais restrições.

Em comunicado, a APSTE reivindica medidas de apoio como a reavaliação do programa APOIAR, cujos fundos considera insuficientes, de forma a colmatar as dificuldades financeiras enfrentadas por mais de duas centenas de empresas do setor de serviços técnicos de eventos, que garantem cerca de 1500 postos de trabalho diretos e 3000 indiretos.

Pedro Magalhães, presidente da APSTE explica: “As atuais medidas protegem os decisores políticos, porque não existem limitações diretas ao setor além da obrigatoriedade de teste em todos os eventos, o que já de si é condicionante. Mas a verdade é que os eventos não estão a acontecer, numa fase essencial para as nossas empresas, o que indiretamente quebra o nosso sustento”.

As condicionantes previstas para as épocas festivas foram motivo de cancelamento de eventos, com diversas autarquias a utilizar o contexto da pandemia para a não realização dos mesmos.

O presidente da ASPTE acrescenta que, “anunciar medidas como o pagamento de impostos a prestações é atirar areia para os olhos”.

“Se nem estamos a faturar, não temos impostos para pagar! Precisamos de mais ajudas como foram dados – e bem – a outros setores também muito afetados com as restrições anunciadas na semana passada”, sublinha, citado em comunicado.

A instabilidade política nesta fase é outra das questões levantadas pela associação, que lamenta a ausência de melhor orientação e avaliação da situação, num momento em que Portugal tem cerca de 90% da população vacinada e está a aplicar a terceira dose de reforço da vacina