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Teresa Ribeiro, Marketing, Customer Care & Support Area Manager da BWD (Foto: Divulgação)

Empresas não estão preparadas para Hiper-Automação – Teresa Ribeiro

Por: Teresa Ribeiro, Marketing, Customer Care & Support Area Manager da BWD

No primeiro trimestre de 2021, as tendências de investimento estratégico e tecnológico que marcarão as empresas durante o resto do ano foram, como da praxe, anunciadas por consultoras, especialistas nacionais e internacionais, gurus da tecnologia, enfim, todos, aqueles que anualmente e com certo grau de perícia, fruto da sua experiência, de estudos e da conjuntura, nos apresentam aquilo que “está para vir” e que mais impacto terá nas decisões dos gestores e administradores de negócios.  

Se, por um lado, é indiscutível a importância de se conhecerem estas previsões, de entre as quais se destaca a Hiper-automação ou Anywhere Operations, por outro, as empresas ainda não estão preparadas para as corretamente implementar. No caso de Anywhere Operations, esta tendência parte de um pressuposto de “operações em qualquer lugar”, isto é, de uma empresa descentralizada, possibilitando que esta opere com a mesma performance independentemente da localização geográfica (além do teletrabalho). Por outro lado, a hiper-automação prevê a aplicação de tecnologias avançadas, como inteligência artificial (IA) e automatização de processos robóticos (RPA), para automatizar tarefas mundanas e repetitivas que não são desafiantes para os colaboradores de modo escalável aos vários departamentos da organização. 

Obviamente, estas são tendências que vieram para ficar dada a sua pertinência no atual contexto em que as empresas procuram uma bússola orientadora para navegar na incerteza que a Covid-19 criou e melhorar a resiliência dos negócios.  

Não obstante, operacionalmente, a maioria não está preparada ou apetrechada adequadamente (ou digitalmente) para adotar estas tendências. O motivo? O ritmo atual dos negócios, e sobretudo, a desordem dos seus dados – sem eles não é possível executar iniciativas de transformação. São eles a chave da porta da aclamada transformação digital.

Numa altura em que as empresas dependem de transformar digitalmente o seu negócio para permanecerem relevantes, é assim, inevitável uma abordagem incisiva aos seus dados.

Uma abordagem correta ao armazenamento e tratamento da informação, além de alavanca a iniciativas de enorme relevo, tais como as anteriormente referidas, culmina, estatisticamente, numa 23 vezes maior probabilidade de adquirir clientes, 6 vezes maior probabilidade de reter clientes e 19 vezes maior probabilidade de a empresa ser lucrativa (McKinsey). Obter dados e ser orientado por dados é, comprovadamente, bom para o negócio, sendo essencial e o primeiro passo de todos a dar.