A Your Care, empresa de segurança e saúde no trabalho do Grupo Your, tem desenvolvido e criado ferramentas que permitem manter a saúde física, emocional e segurança das suas equipas.
A PME Magazine foi ao encontro da diretora executiva da Your Care, Ema Perdigão, que nos explicou em que consistem estas ofertas e de que forma podem ajudar as pequenas e médias empresas.
Por: João Carreira
PME Magazine (PME Mag.) – Como surgiu a Your Care?
Ema Perdigão (E. P.) – O Grupo Your é um grupo de apoio à gestão, que teve a sua origem na prestação de serviços financeiros. Porque o principal objetivo do Grupo é apoiar o cliente a encontrar o potencial do seu negócio, apostámos no desenvolvimento das principais áreas de suporte à gestão. A Your Care assume, neste contexto, um papel fundamental, garantindo não só o cumprimento de todas as obrigações relativas à Segurança e Saúde no Trabalho das empresas, mas acima de tudo, promovendo uma cultura de saúde e bem-estar dos colaboradores de cada empresa cliente.
PME Mag. – Em que consiste a empresa?
E. P. – A Your Care é uma empresa certificada e autorizada para a prestação de serviços de Segurança e Saúde no Trabalho nos diferentes setores de atividade. A nossa oferta de serviços, tem soluções integradas e abrange todas as áreas de intervenção neste âmbito. Formação, Segurança Contra Incêndios, Segurança Alimentar e Programas de Saúde e Bem-Estar customizados e adaptados ao perfil de saúde e à cultura organizacional de cada empresa cliente.
Promovemos uma cultura de prevenção de riscos profissionais, acompanhando e orientando as empresas na implementação de programas de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho que, pretendam acrescentar valor e contribuir para locais de trabalho mais saudáveis, mais seguros e mais produtivos e por consequência, equipas mais felizes e motivadas.
PME Mag. – Em que formatos podem as empresas aderir?
E. P. – Os serviços podem ser contratados por área de intervenção a assegurar (Saúde no Trabalho; Segurança no Trabalho; Segurança Alimentar; Formação em SST…) ou de forma integrada com benefícios claros na eficiência dos programas a operacionalizar e consequente otimização de valores de investimento em segurança e saúde dos colaboradores das empresas.
Um colaborador motivado é, sem dúvida, alguém que apresenta melhores resultados. Mas esta motivação já não vem apenas das condições salariais e outros benefícios que as empresas oferecem.
PME Mag. – Que vantagens traz esta oferta para as empresas que aderirem?
E. P. – Ultrapassando as questões da obrigatoriedade legal na implementação destes serviços, o que verdadeiramente nos motiva, é poder apoiar as empresas partilhando a responsabilidade pela gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. Libertando-as para o foco no seu negócio e implementando planos que aumentem o bem-estar dos colaboradores e, por conseguinte, a produtividade dos mesmos.
Planos esses que podem ir desde consultas de psicologia para os colaboradores, medicina curativa no escritório, programas de nutrição desenhados para os colaboradores da empresa, aulas de ginástica e exercícios para quem trabalha muitas horas na secretária, entre outras iniciativas que desenhamos à medida de cada cliente e da realidade dos seus colaboradores.
PME Mag. – Considera que o futuro do trabalho está enquadrado no modelo híbrido?
E. P. – A pandemia e a necessidade absoluta de quebrar cadeias de transmissão da infeção, veio acelerar o que acreditamos ser uma tendência pré-existente para a digitalização do trabalho e para uma crescente flexibilização dos modelos de trabalho, trazendo-nos, claro está, desafios interessantes para a área da Segurança e Saúde no Trabalho, com a emergência de novos riscos.
Empregadores e trabalhadores, a maioria sem experiência anterior de teletrabalho, têm ao longo deste ano e meio enfrentado vantagens e desvantagens deste modelo de trabalho.
A literatura descreve os benefícios potenciais do teletrabalho para organizações e colaboradores em termos de flexibilidade, autonomia, desempenho e equilíbrio entre vida profissional e pessoal, mas, estudos também apontam como potenciais desvantagens, riscos psicossociais principalmente relacionados com uma disponibilidade quase permanente e aumento da carga horária diária, a atenuação dos limites entre o trabalho e a vida privada (conflito trabalho-vida) e o isolamento social. O teletrabalho também implica maiores riscos ergonómicos na medida em que trabalhar fora das instalações do empregador aumenta a complexidade da avaliação de risco e da aplicação das medidas preventivas de segurança e saúde no trabalho.
Considero que a adoção de modelos híbridos, pensados, regulados e depois operacionalizados à medida de cada organização e das suas pessoas, podem fazer pender a balança em definitivo, para o lado dos benefícios.
Empregadores e trabalhadores, a maioria sem experiência anterior de teletrabalho, têm ao longo deste ano e meio enfrentado vantagens e desvantagens deste modelo de trabalho.
PME Mag. – Que dicas pode dar aos empresários que queiram obter os melhores resultados dos seus colaboradores?
E. P. – Um colaborador motivado é, sem dúvida, alguém que apresenta melhores resultados. Mas esta motivação já não vem apenas das condições salariais e outros benefícios que as empresas oferecem. Espaços que garantam as devidas condições de trabalho, empresas que realmente se preocupam com a saúde das suas equipas, que implementam planos e programas com vista ao bem-estar no espaço de trabalho tendem a conseguir atingir melhores resultados.