Por: Joana Mendes
Estudo da Edelman Trust Barometer revela um declínio de dois dígitos ano a ano com a certeza de que as famílias estarão melhor em cinco anos. O otimismo económico desceu de 50 por cento para 40 por cento.
Os desenvolvimentos mais notáveis nas desigualdades de confiança com base no salário desde 2021 estiveram na China e nos Emirados Árabes Unidos. Os Estados Unidos da América e a Tailândia revelam as maiores divisões em 2023.
De acordo com o Edelman Trust Barometer quase um quarto dos países pesquisados são severamente polarizados, incluindo os EUA, Colômbia, Argentina, África do Sul, Suécia e Espanha. Quando as divisões se estabelecem, ocorre a polarização e os inquiridos acreditam que as suas diferenças não podem mais ser superadas.
“Se negligenciarmos estes dados, o resultado será o aumento dos níveis de polarização, desaceleração do crescimento económico, discriminação mais profunda e uma incapacidade inerente de resolver problemas. Os CEOs e as empresas que eles lideram devem desempenhar um papel central na abordagem dessas questões e ajudar a restaurar o otimismo económico”, afirma Dave Samson, vice-presidente global de assuntos corporativos.
Além disso, nenhum país desenvolvido tem mais de 36 por cento da sua população confiante de que a sua família estará melhor em cinco anos e 24 dos 28 países baixaram de forma significativa em otimismo, incluindo os EUA (36 por cento), o Reino Unido (23 por cento), Alemanha (15 por cento) e Japão (9 por cento).