Por: Djeisibel Lopes
O estudo da Nova Information Management School sobre “A moralidade da Inteligência Artificial em Portugal”, da Universidade Nova de Lisboa, conclui que a maioria dos portugueses estão reticentes quanto ao uso de Inteligência Artificial (IA).
Apesar das dúvidas relacionadas ao uso desta tecnologia, foi considerada positiva pelos inquiridos nas áreas da saúde, transportes, serviços básicos, serviços financeiros, educação e nos meios de comunicação.
Já nos setores da cultura, desporto, direito, governo e da administração pública, o uso de inteligência artificial causa receio aos portugueses.
“As novas tecnologias e evoluções da inteligência artificial, tais como ChatGPT, Dall-E, entre outros, têm fascinado os consumidores portugueses. Contudo, isso gera também alguns receios, nomeadamente em termos da proteção dos dados, da privacidade, e do seu papel no futuro mercado de trabalho”, conta Diego Costa Pinto, professor da Nova IMS.
Os dados do estudo revelam também que os homens, entre os 18 e os 30 anos, acreditam que os relacionamentos interpessoais serão os mais afetados com a IA. Já as mulheres não aceitam muito bem esta tecnologia nas escolhas de lazer, saúde e estudos; e os homens no mercado de trabalho.
Para a realização deste estudo, os docentes basearam-se em entrevistas realizadas pela NOVA Marketing Analytics Lab e contaram com a colaboração de 466 consumidores portugueses, com idades compreendidas entre os 18 e os 67 anos.