Por: Ricardo Godinho, marketing analyst e fundador da Good Intelligence
Pela acessibilidade e funcionalidades, o Google Analytics é a ferramenta obrigatória para qualquer website. Contudo, o web analytics não se encerra aqui.
Depois de entrar numa empresa onde as decisões são baseadas em factos, há que detetar a barreira da cooperação dos programadores. Em comum existe a tendência para defender a sua obra, ou
incompetência, ou para ocupar o lugar da relação privilegiada com clientes/patrões, em detrimento de um projeto de médio prazo com impacto nos negócios.
O web analytics é um processo de mudança do website. Se um programador coloca à frente
da agenda outras preocupações, secundarizando as indicações do analytics, está a esquecer-se porque é que Amazon, Google e outras grandes marcas têm crescido de forma sustentada. É necessário o buy-in e a atenção dos gestores para este facto. Além disso, nem todos os mercados são iguais.
Esta é a base do web analytics. Embora o web analista deva começar por arrumar o website, para eliminar as questões de má usabilidade, o web analytics é uma ciência baseada na experimentação e em dados.
Existem mercados cujos decisores do cliente são do tipo “dominantes” e, por isso, a promessa do website deve ser baseada na performance. Para decisores que procurem “equilíbrio” a oferta deve ser de baixo risco. Para quem é “sensorial” a oferta deve basear-se na experiência. Depois, deve-se procurar a distinção em relação à concorrência: no mesmo ramo de negócio, o mercado de Gondomar pode comportar-se de modo diferente do de Sintra.
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