Por: Marta Godinho
A greve nacional, convocada pela Frente Comum, está marcada para hoje, dia 18 de novembro, onde se espera uma grande adesão. Esta greve vai afetar serviços de educação, saúde, finanças, segurança social, autarquias e pequenas áreas de visibilidade por não apresentarem atendimento ao público.
Esta greve realiza-se a uma semana da votação final global da proposta de Orçamento do Estado 2023 que estipula aumentos salariais de um mínimo de 52 euros ou de 2% para a administração pública no próximo ano.
Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum, afirma à Agência Lusa de que os efeitos da greve já serão sentidos ao final do dia de hoje.
Áreas como a educação, saúde, finanças, segurança social e autarquias vão ser afetadas, tal como os “centros de processamento, serviços centrais ou o centro nacional de pensões”, relata.
Santana reforça, ainda, que vai haver, com grandes certezas, “escolas encerradas em todo o país e perturbações nas consultas nos hospitais”, rematando a antecedência de 10 dias dos pré-avisos da greve para minimizar o impacto de determinados serviços para a população.
O principal motivo da greve são os descontentamentos que se fazem sentir face às negociações com o governo sobre os aumentos salariais para o ano que vem. O líder do sindicato diz que “o Governo entrou nas negociações com um aumento de massa salarial em 5,1% e um aumento médio das remunerações de 3,6% e anda dois meses a dizer que negoceia para acabar com os mesmos montantes com que começou, portanto, não resolve problema nenhum”.
Juntamente com a Frente Comum, a Federação Nacional de Sindicatos dos Trabalhadores da Administração Pública, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) também emitiram pré-avisos de greve.