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Governo pondera requisição civil face à greve dos motoristas

Por: Mariana Barros Cardoso

O Governo poderá avançar para uma requisição civil tendo em conta a greve dos motoristas.

“Temos que estar conscientes o risco de um conflito duradouro é um risco que está em cima da mesa”, refere o primeiro-ministro, António Costa, em comunicado. É também por isso que está marcado para o final da tarde um conselho de Ministros para definir se o Governo avança ou não com a requisição civil. Paulo Duarte, afirma também que “As próximas horas serão decisivas”.

Em comunicado a partir do Palácio de Belém, o primeiro-ministro diz já terem sido detetadas situações de “incumprimento dos serviços mínimos” acrescentado, face às críticas ao Governo, que “as forças de segurança existem para servir o país”. Dessa forma, a PSP e militares da GNR já estão mobilizados e já receberam ordens para realiza o transporte de mercadorias aquando dos serviços mínimos não estarem a ser cumpridos. Caso se avance para a requisição civil, as Forças Armadas serão chamadas para ajudar do transporte de mercadorias e matérias perigosas, garantindo, António Costa que “os militares (…) já estão pré posicionados para serem utilizados …”.

A greve dos motoristas de matérias perigosas e de mercadorias iniciou hoje, dia 12 de agosto, à meia-noite sem ter um término à vista, caso sejam assegurados os serviços mínimos.

Os carros ligeiros estão limitados a 25 litros por abastecimentos e pesados a 100 litros.

Já há cerca de 785 postos sem combustível e ainda 2293 postos onde há gasolina e dos 2039 onde há gasóleo, dados que pode ir atualizando aqui.