Chefe da missão olímpica lembra, contudo, que é preciso dar mais apoio aos atletas portugueses.
José Garcia, chefe da missão olímpica de Portugal no Rio de Janeiro, fez um balanço positivo do desempenho dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos de 2016.
“O balanço é positivo. Temos a melhor prestação de sempre em termos de resultados nos seis primeiros. Dez atletas conseguiram, nas competições em que participaram, estar ao mais alto nível”, disse.
Portugal termina os Jogos Olímpicos com uma medalha de bronze, a de Telma Monteiro no Judo, e 29 diplomas olímpicos.
Ainda assim, o responsável lembrou que para conseguir melhores resultados é preciso entrar “no foro político”.
“Caberá à secretaria de Estado do Desporto e Juventude, ao IPDJ, ao Comité, às federações, aos treinadores, aos atletas definirem o melhor caminho para o desporto em Portugal”, sublinhou.
“Espero que os nossos atletas tenham o que merecem, porque são excecionais e porque mais de 65 por cento conseguem combinar a sua carreira desportiva de excelência com carreiras académicas de excelência. Isto deve ser usado como exemplo para todos nós, temos de estar orgulhosos.”
José Garcia deu o exemplo de Rui Bragança, um “jovem de 24 anos que está no sexto ano de medicina e era o sexto do ranking olímpico”.