Sábado, Novembro 23, 2024
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Marcelo quer que Governo retire “todas as consequências” dos incêndios; MAI demite-se

Taxativo, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, exigiu, esta terça-feira, que o Governo retire “todas, mas todas as consequências” dos incêndios trágicos que ocorreram em Portugal este ano.

Numa mensagem dirigida aos portugueses a partir dos Paços do Concelho de Oliveira do Hospital, Marcelo pediu um “novo ciclo” ao executivo e pediu ao primeiro-ministro que avalie “o porquê, quem, como e quando melhor serve esse ciclo”.

O chefe do Estado assegurou, ainda, que “estará atento e exercerá todos os seus poderes para dizer que onde há fragilidade ela deixará de existir”.

 

“É preciso pedir desculpa”

O Presidente disse, ainda, que “de facto, é preciso pedir desculpa” às “vítimas de junho e outubro”, porque houve quem não visse “os poderes públicos como garante de segurança”.

“O que pode e deve dizer o Presidente? Pode e deve dizer que esta é a última oportunidade para levarmos a sério a floresta e a convertermos em prioridade nacional”, acrescentou Marcelo, pedindo uma “convergência alargada, porque os governos passam e é crucial que a prioridade permaneça”.

 

MAI pede demissão

Já esta manhã, em comunicado, o primeiro-ministro revelou que a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, demitiu-se do cargo.

“A ministra da Administração Interna apresentou-me formalmente o seu pedido de demissão em termos que não posso recusar”, refere António Costa em comunicado, citado pelo Jornal de Negócios.

“Quero publicamente agradecer à professora doutora Constança Urbano de Sousa a dedicação e empenho com que serviu o país no desempenho das suas funções”, acrescenta o chefe de Governo na mesma nota.

 

(Notícia atualizada às 9.34 horas)

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