O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recordou a tragédia dos incêndios para recordar o ano que passou e pediu um ano de “reinvenção” em 2018.
Na tradicional mensagem de Ano Novo, o Presidente classificou 2017 como um ano “estranho e contraditório”: “finanças públicas a estabilizar, banca a consolidar, economia e emprego a crescer, juros e depois dívida pública a reduzir”.
Marcelo salientou que este caminho foi, “sem dúvida iniciado no ciclo político anterior, mas confirmado e acentuado neste, que tão grandes apreensões e desconfianças havia suscitado, cá dentro e lá fora”.
Contudo, o chefe do Estado lembrou as tragédias dos incêndios de 17 de junho e 15 de outubro, “tão brutalmente inesperadas e tão devastadoras em perdas humanas e comunitárias”, bem como a “perplexidade em Tancos, o pesar no Funchal e o espectro da seca”.
Marcelo disse que “o ano que ora começa tem de ser o ano dessa reinvenção”.
“Temos de converter as tragédias que vivemos em razão mobilizadora de mudança, para que não subsistam como recordação de irrecuperável fracasso.”