Com um take-up mensal de 43.600 m2, o mercado de escritórios de Lisboa registou uma forte recuperação no mês de outubro, o que impulsionou o desempenho acumulado de 2021 para 124.250 m2. Isto significa que a atividade recuperou em 9% a ocupação observada em igual período do ano passado.
Em comunicado enviado às redações pela JLL, empresa de serviços profissionais especializada em imobiliário e gestão de investimento, em Lisboa, a ocupação mensal de outubro foi influenciada por uma operação atípica, ou seja, a ocupação de 30.000 m2 pela Câmara Municipal de Oeiras, em formato de owner-occupation.
Esta zona foi o eixo mais ativo, mas durante o mês foram concluídas 14 operações na região, apurando-se uma área média de 3.114m2 por transação, das quais cinco são áreas superiores a 1.000 m2.
Em relação à região Norte, a nota também se verificou positiva, com uma absorção mensal que deu continuidade ao percurso de recuperação do mercado. O take-up mensal do Porto foi também influenciado pela conclusão de uma operação correspondente à tomada de cerca de 4.100 m2 pela Ascendi, operadora de infraestruturas de transporte, no CBD-Boavista.
Mariana Rosa, head of leasing markets advisory da JLL afirma: “Outubro revelou-se um mês bastante positivo para o mercado de escritórios, evidenciando uma vez mais uma forte recuperação da atividade. De tal forma que Lisboa, que terminou o terceiro trimestre com uma quebra de 20% face a 2020, está agora já 9% acima dos níveis do ano passado. No Porto, o mercado também segue no bom caminho e o gap anual voltou a encolher, passando de -11% no final do terceiro trimestre para os atuais -4%”.
Em termos acumulados, o Corredor Oeste é também uma zona procurada, com 38% do take-up anual, enquanto do lado das empresas ocupantes destacam-se os setores das TMT’S & Utilities (29%) e de Estado, Europa & Associações (26%).
