A MetLife, para celebrar o dia da poupança e da literacia financeira, que se assinala a 31 de outubro, procura sensibilizar as empresas para a importância da educação financeira para os colaboradores. De acordo com relatório da MetLife, 45% dos trabalhadores relatam que a origem dos seus problemas de saúde reside em problemas financeiros.
“Nos tempos atuais, em que o stress e a incerteza afetam os trabalhadores mais do que nunca, conhecer os fundamentos da educação financeira permite assumir um maior controlo das finanças pessoais e, consequentemente, ter maior segurança”, explica a empresa, em comunicado, acrescentando que “o bem-estar financeiro assumiu uma maior preponderância e veio para ficar”.
A empresa, que procura apoiar os trabalhadores em busca de bem-estar financeiro, informa que nas empresas que procuram alcançar uma boa educação financeira através de diferentes programas, 76% dos colaboradores afirmam estar satisfeitos com os benefícios oferecidos pela empresa. No entanto, nas empresas em que este modelo ainda não está implementado, o número cai 17%, para 59%.
A MetLife informa ainda que “ao contrário de outros anos, um em cada quatro profissionais considera que estes programas são agora indispensáveis para alcançar o bem-estar financeiro”. Quando é considerado como uma opção a ser implementada na organização, o número sobe para nove em cada dez, refletindo assim o peso que a educação financeira está a adquirir entre os trabalhadores, em particular, após o confinamento.
As ações de educação financeira têm vindo a ganhar relevo entre os trabalhadores e entre as próprias empresas, que têm vindo a organizar cursos, atividades ou seminários de curta duração para ajudar os colaboradores a adquirir bons conhecimentos e, consequentemente, a obter bons hábitos através da motivação. De facto, em comparação com 2019, mais 10% das empresas estão conscientes dos benefícios do bem-estar financeiro.
No seguimento destes dados, a MetLife encoraja as empresas a refletir sobre o impacto que a felicidade tem na produtividade dos colaboradores. A empresa sugere, por isso, que as empresas definam, antes de mais, como se pretende alcançar o bem-estar dos colaboradores e como se pretende executar esse objetivo, tendo em conta, além do bem-estar financeiro, o bem-estar mental ou social. Sugere ainda que avaliem como é que os atuais benefícios e programas apoiam o bem-estar, de forma a analisar o que pode ser melhorado e como, propondo também que se envolvam os colaboradores, para que seja mais fácil chegar a um consenso entre todos, e permitindo que a figura do líder melhore, através do exercício de uma liderança participativa. Finalmente, propõe que as empresas aprofundem a procura do bem-estar do colaborador, especialmente o bem-estar financeiro, que é um dos mais pretendidos.
Oscar Herencia, vice-presidente da MetLife para o sul da Europa e diretor geral da MetLife na Iberia afirma que “há vários anos que existem rankings das melhores empresas para trabalhar, cuja classificação não está baseada nos níveis salariais que praticam, mas sim no ambiente de trabalho que proporcionam”.
O responsável acrescenta: “As organizações têm um papel fundamental na construção de uma sociedade mais sustentável, que contribua para o bem-estar das suas famílias e comunidades, que enfrentam desafios sem precedentes. O compromisso de MetLife está também em acrescentarmos uma mais valia à sociedade portuguesa, que há 35 anos nos dá a sua confiança”.