Representantes das associações de micro e pequenas empresas concentraram-se, esta quinta-feira, na Praça Carlos Alberto, no Porto, para pedir ao Governo um fundo de tesouraria urgente por considerarem que que os apoios de combate à pandemia não estão a chegar a tempo.
Em declarações aos jornalistas, Jorge Pisco, presidente da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME), disse que os apoios “não chegam em devido tempo, o que é muito gravoso” para as empresas, acrescentando que, além da restauração e da hotelaria, outros setores, como os de agentes do turismo, feirantes, cabeleireiros, barbeiros, entre outros, estão a “atravessar situações muito complicadas”.
O responsável voltou a pedir que o Governo crie um fundo de tesouraria para as micro e pequenas empresas ainda esta ano, uma vez que “é tarde” se o fundo só chegar no final do primeiro trimestre de 2021.
“Estamos no final do ano. A situação é catastrófica. As empresas estão descapitalizadas, vão fechar, o desemprego vai aumentar e se o apoio não apoia neste momento vai ter de se dar subsídios de desemprego e a situação vai ser muito grave”, alerta.