As insolvências das empresas praticamente desceram na totalidade dos setores e distritos, numa redução de 24% face ao primeiro semestre de 2015.
Em 2016 nasceram mais três empresas por cada uma que fechou portas, apesar de as novas entidades tenrem diminuído 4% e os encerramentos aumentado 1,2%, segundo os dados da Informa D&B.
A relação entre novas empresas e encerramentos é de 2,2, um valor “ligeiramente mais baixo” do que aquele registado em 2015, que tinha sido de 2,5, segundo o relatório.
“Apesar de os números totais do final do primeiro semestre registarem uma descida nos nascimentos de novas empresas e outras organizações, este indicador não apresenta uma tendência estável”, acrescenta o relatório.
Mais empresas em Portugal.
O Barómetro Semestral da Informa D&B analisa os nascimentos, encerramentos, insolvências e o comportamento dos pagamentos do tecido empresarial. Este ano aponta que até junho nasceram 20.377 novas empresas e organizações. No entanto, encerraram 6.708 entidades. A média diária situa-se nos 147 nascimentos e nos 66 encerramentos.
Em relação aos setores o alojamento, restauração e construção, registou-se uma subida no nascimento de empresas face ao período homólogo. Já o setor dos serviços, retalho, indústrias transformadoras e grossistas acabou em descida.
De notar o crescimento de novas empresas no setor imobiliário com 31,%, enquanto os setores que mais contribuíram para a redução deste indicador foram retalho, agricultura, pecuária, pesca e caça e serviços.
As insolvências desceram quase na totalidade em todos os setores e distritos, registando uma redução de 24% face ao semestre de 2015.
Beja e Viana do Castelo acima da média
Lisboa destaca-se como o distrito com maior número de empresas e organizações, com mais de 278 (+4,7%), em relação ao ano de 2015. Já o Porto reduziu o número de constituições de empresas em 6%.
Apesar de quase todos os distritos do país terem registado uma descida na criação de novas empresas, há exceções em Beja e Viana do Castelo.