Em parceria com DIG-IN
Yakubo Joe, tem 21 anos e é chefe e mestre de ramen, uma sopa de origem japonesa. Natural do Japão, Joe é discípulo de um dos melhores mestres de ramen japoneses, o Mestre Suzuki Kiyotaka.
Para provar as suas iguarias, basta dar um salto à capital portuguesa e optar pelo Ramen Joe ou Ramen Joe Campo – Pequeno.
Como nasceu o primeiro Ramen Joe?
Yakubo Joe (Y. J.) – Sou do Japão, sempre vivi lá. A minha tia já vivia em Lisboa e ela tinha uma loja aqui. Foi ela que nos indicou que havia muitos restaurantes de ramen na cidade. O meu irmão aceitou o desafio de vir a Portugal para experimentar o ramen que faziam em todos os restaurantes lisboetas onde o serviam. Ele percebeu que o sabor do ramen era muito diferente do que o que nós temos no Japão e acreditámos no nosso potencial para criar algo de qualidade. Eu formei-me com o mestre Suzuki Kiyotaka, uma das referências internacionais como mestre de ramen no Japão. Ao juntar a minha vontade de criar um negócio com a vontade de ambos de mostrar o real sabor do ramen, viemos para Portugal, encontrámos este espaço ao lado da Praça do Rato e numa semana decorámos tudo ao estilo japonês para em Julho de 2021 abrirmos o primeiro Ramen Joe.
E o segundo?
Y. J. – Já tinhamos a nossa casa ao lado da Praça do Rato. Tomei meio ano a ensinar um dos meus colegas tudo o que sei sobre as técnicas da cozinha japonesa. Encontrámos um espaço no Campo Pequeno e tornei o meu colega no Head Chef do espaço. Eu gosto sempre de ir aos 2 restaurantes para perceber se os sabores que nós produzimos estão dentro da qualidade que queremos.
Porquê o nome?
Y. J. – Eu chamo-me Joe e ramen é a minha especialidade, daí o nome: Ramen Joe.
Quais as “almas” por trás do negócio?
Y. J. – As reais “almas” do nosso negócio são a minha equipa, a minha família, especialmente a minha mãe, que também colabora no serviço, ela passa as boas energias deste nosso restaurante; e eu próprio porque coloco o melhor que sei para os pratos que servimos. Todos os pratos e os sabores são ideias minhas e feitos à mão.
Quem é o Joe?
Y. J. – Considero-me principalmente trabalhador e persistente. Eu estava a trabalhar no Japão em restaurantes de cozinha típica japonesa, e já nessa altura queria ter o meu negócio. Perto da minha casa, havia um restaurante onde trabalhava o mestre Suzuki Kiyotaka. Voluntariei-me para aprender mais sobre as técnicas deste tipo de cozinha e a partir daí tudo mudou. Aprendi muito e transmito agora tudo o que sei nos nossos pratos.
Desde a abertura do primeiro espaço até ao segundo, o que aprenderam?
Y. J. – Aprendemos muito sobre a gestão de pessoas, como ensinar os meus colegas, e sobre a gestão do meu próprio negócio para conseguirmos passar do primeiro espaço para o segundo.
E o que diferencia os dois espaços?
Y. J. – Nós temos uma esplanada ampla no Ramen Joe Campo Pequeno, no do Rato é um restaurante interior.
Como definem o conceito dos restaurantes?
Y. J. – Restaurantes Japoneses autênticos.
Quais as principais características dos seus estabelecimentos? O que os destaca dos restantes?
Y. J. – Para além do conceito dos nossos pratos, nós temos um serviço autêntico e tipicamente japonês. Cada vez que um cliente entra, nós recebemo-lo à maneira japonesa, dizendo “Irasshaimase” que significa “bem-vindo”, de maneira efusiva. Quando o cliente sai do Ramen Joe, nós agradecemos a sua visita e dizemos todos “arigato gozaimashita”, ou seja, “muito obrigado”. No Japão, o respeito é uma das principais bases da nossa sociedade e nós gostamos de trazer essa tradição para os nossos restaurantes.
Qual o ponto forte do vosso ramen face a outros?
Y. J. – Nós fazemos o nosso próprio ramen, desde o início, feito pelas nossas mãos, sem máquinas. Deixamo-lo a cozinhar entre 10 a 12 horas e fazemos literalmente todos os ingredientes que estão no prato. O processo toma o seu tempo e é por isso mesmo que sabemos que é o melhor.
Qual foi o momento mais marcante, até agora?
Y. J. – Aqui em Portugal não existem os mesmos ingredientes e componentes para fazer o molho japonês do ramen. Então tive que criar e testar constantemente até chegar ao molho perfeito. Lembro-me no início desta aventura, estar sozinho na cozinha à 1 da manhã a criar, a querer melhorar o meu ramen e voltar às 6 da manhã para continuar. A tornar-me um cientista neste laboratório que é a nossa cozinha.
E quais são os próximos passos? Expansão?
Y. J. – Queremos chegar a mais locais em Portugal. Irão surgir novidades em breve…
Como desenvolvem os vossos menus?
Y. J. – Eu crio o prato. Se souber bem, coloco no menu (risos)
Que conselho dariam a quem está para abrir um restaurante?
Y. J. – O melhor conselho que poderei dar é que queiram dar o melhor todos os dias e principalmente ser disciplinado, manter a consistência.
O que gostavam de dizer a quem ainda não conhece nenhum dos Ramen Joe?
Y. J. – Se quiser conhecer o que realmente é comida Japonesa, o que é o Japão e o que é o ramen autêntico, venha visitar-nos. Irá ser transportado para o Japão dentro destas portas.
Quais são os principais motivos para trabalhar com a DIG-IN / O que o motiva a continuar?
Y. J. – O atendimento personalizado da DIG-IN e principalmente todo o apoio do David Valente, o meu Account Manager da DIG-IN. Se tenho algum problema a resolver, a DIG-IN é muito rápida e dá um apoio muito personalizado a tudo o que necessito.
Se fizessem uma review dos espaços, na DIG-IN, o que escreveriam?
Y. J. – “O autêntico Ramen Atlântico. Os sabores e o serviço do Ramen Joe transportam-me diretamente para o Japão.”
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