A nova tabela de preços da ADSE, que deverá ser aprovada no próximo mês, está em fase de negociação com os hospitais privados no sentido de ser alargada aos contratos individuais das entidades públicas, contando já com 41 mil novas inscrições.
De acordo com a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, apenas depois da aprovação da nova tabela de preços da ADSE poderá haver condições para debater processos como a regularização por excesso de faturação, que no passado levou a que alguns grupos de hospitais privados se manifestassem no sentido de suspender as convenções com a ADSE.
Questionada pelos deputados sobre a possibilidade de pessoas que saíram da ADSE possam regressar a este subsistema de saúde, a ministra mostrou-se sensível ao assunto abordado, mas afastou a possibilidade de tal acontecer, lembrando que “não há períodos de carência na ADSE como acontece com os seguros de saúde privados”.
Depois de algumas críticas no sentido do alargamento da ADSE não englobar todos os trabalhadores, como os funcionários das empresas municipais, a ministra garante que não se pode desvirtuar a matriz deste subsistema de saúde, sendo essa a justificação para ter deixado sociedades anónimas ou por quotas de fora.
Recorde-se que o decreto-lei que prevê o alargamento da ADSE aos trabalhadores com contrato individual das entidades públicas está em vigor desde o passado mês de janeiro, altura em que arrancaram as inscrições que já vão em números superiores a 41 mil.