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retenção na fonte para 2021
Foto de arquivo (Foto: Pixabay)

Novas tabelas de retenção na fonte deixam trabalhadores com mais rendimentos

Publicadas no Diário da República em dezembro, as tabelas de retenção na fonte para este novo ano trazem uma redução média de 2% de IRS, face ao imposto cobrado em 2020.

As alterações nas tabelas de retenção na fonte surgem como apoio às famílias “de classe média e aquelas cujo rendimento foi afetado em consequência da crise pandémica”, conforme explica o Governo. No total, o “alívio” de 2% vai permitir uma distribuição de mais de 200 milhões de euros em liquidez pelos agregados.

A simulação publicada pelo Ministério das Finanças mostra que um indivíduo solteiro e sem dependentes a cargo, com um rendimento mensal de 685 euros, ficará isento da retenção na fonte, recebendo cerca de 0,69 euros adicionais face aos descontos efetuados em 2020. Prevê-se que, no final de 2021, este indivíduo receba mais 9,59 euros.

Já um português sem dependentes, com um rendimento de 1.100 euros mensais, deverá ter uma poupança na retenção na fonte de 2,20 euros face a 2020, o que equivale a cerca de 30,80 euros ao final do ano.

Sendo um casal sem dependentes a cargo, com um salário médio de 700 euros, mas com um dos pares em situação de desemprego, a retenção mensal é diminuída de 16,80 euros, descontados em 2020, para 16,10 euros previstos para 2021.

No caso de um casal trabalhador, com um dependente, ter um salário de 1.750 euros, o valor passa para sete euros de ‘poupança’ mensal e 98 euros ao final do ano.

Quando a retenção na fonte é realizada por trabalhadores dependentes ou por conta de outrem, esta é feita como se se tratasse de um adiamento do pagamento do imposto. Neste caso, existe um acerto de contas no ano seguinte, aquando da entrega da declaração anual de IRS.