Por: Diana Mendonça
O número de passageiros nos aeroportos nacionais, no segundo trimestre do ano, registou um aumento de 329,3% (14,5 milhões de passageiros) em relação ao período homólogo, de acordo com os dados da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC).
O aeroporto de Lisboa foi o que registou o maior aumento (328,5%), totalizando 7,6 milhões de passageiros. Já o aeroporto do Porto viu um aumento de 292,1%, com 3,5 milhões de passageiros. O aeroporto de Faro cresceu 421,5% e atingiu os 2,7 milhões de passageiros. Por fim, encontra-se o aeroporto do Funchal com um crescimento de 259,7% (um milhão de passageiros) e o aeroporto de Ponta Delgada um crescimento de 127,6% (557 mil passageiros).
“O segundo trimestre de 2022 reforça a evolução positiva do trimestre anterior em termos de passageiros transportados e movimentos realizados, aproximando-se dos valores de referência de 2019”, revelou a ANAC, num comunicado publicado no seu sítio oficial.
Segundo a ANAC, “as acentuadas variações homólogas do trimestre analisado refletem, ainda para este período, o efeito das quebras acentuadas de 2021”, contudo os principais aeroportos nacionais registaram um aumento de 122%, face ao período homólogo, nos movimentos comerciais (119 mil).
De acordo com os dados, o aeroporto de Faro foi o que registou as variações homólogas mais acentuadas. Esta variação é resultante da “agravada redução de tráfego registada neste aeroporto no segundo trimestre de 2021″.
Já o aeroporto de Lisboa aproximou-se dos valores de 2019, tendo atingindo “91% dos valores registados em igual período de 2019, em número de movimentos e em número de passageiros”.
Por sua vez, o “aeroporto do Porto já superou o número de passageiros movimentados no segundo trimestre de 2019, com mais 25 mil passageiros” e o aeroporto de “Faro obteve 93% e 91% dos valores de 2019, para movimentos e passageiros, respetivamente”.
Os aeroportos das regiões autónomas também já superaram os principais indicadores de tráfego registados no período pré-pandemia.
A ANAC revelou ainda que os segmentos internacional e doméstico já superaram os valores pré-pandémicos, sendo que, “dos movimentos e passageiros efetuados no trimestre, cerca de 90% dos passageiros referem-se ao tráfego internacional”.