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Pedro Palrão
Pedro Palrão, fundador e CEO da MagicWay (Foto: Divulgação)

“Queremos desenvolver experiências digitais poderosas para clientes B2B” – Pedro Palrão

Por: Marta Godinho

A agência MagicWay é uma consultora estratégica em inovação com o foco no engagement digital das empresas com os seus clientes. Em entrevista à PME Magazine, Pedro Palrão, fundador e CEO da MagicWay, conta-nos sobre o posicionamento da empresa, as diferentes necessidades do mercado e clientes em Portugal e na Estónia, o funcionamento do novo programa de CX 4.0 e as expetativas e planos para 2023.

PME Magazine (PME Mag.) – Como carateriza a empresa?

Pedro Palrão (P. P.) – Somos uma agência global de consultoria estratégica em inovação com foco no engagement digital das empresas com os seus clientes. O nosso propósito é desenvolver experiências digitais poderosas para clientes B2B através de estratégias de Inovação. A MagicWay pretende ser um parceiro dos seus clientes em todas as frentes dos projetos de inovação: a Conceptualização, a Implementação e a Monitorização.

PME Mag. – Como funciona o mercado business to business e como se destacam das restantes empresas?

P. P. – O grande objetivo é auxiliar os nossos clientes a proporcionarem uma experiência de cliente diferenciadora, onde o digital assume um papel fundamental na construção de uma jornada de cliente omnicanal. Apresentamos soluções de consultoria com uma abordagem data-driven que os nossos clientes podem adotar e implementar na sua estratégia de marketing e comunicação.

PME Mag. – Como vê as áreas do digital, marketing e comunicação? Sente que são essenciais para a otimização e sucesso das empresas?

P. P. – O que sentimos é que existem diversas iniciativas de marketing e de comunicação isoladas, que não estão alinhadas entre si, ou pelo menos não têm um sistema de monitorização que permita às empresas acompanhar de perto o impacto e correlação que estas iniciativas têm no impacto do negócio.  A nossa janela de oportunidade é desenhar com as empresas um sistema que permita implementar diversas iniciativas num ecossistema digital e que possa ser monitorizado em tempo real, sempre com foco naquilo que os consumidores transmitem através das suas experiências.

PME Mag. – Existe muita diferenciação tanto nos clientes e mercado em Portugal e na Estónia?

P. P. – A maturidade digital das empresas da Estónia é consideravelmente maior do que em Portugal. A Estónia tem atualmente em Tallin um ecossistema digital de startups tecnológicas muito avançado, o que lhe confere uma maior amplitude de ação nas áreas de customer experience e data-thinking.

PME Mag. – Sente que os serviços de consultoria dadas às empresas são cada vez mais fundamentais para o crescimento das mesmas?

P. P. – Há cerca de 3 anos, começou a dar-se relevância ao papel do CXO (chief experience office), alguém que no C-Level (ao nível de cargos de chefia) das empresas se dedica a pensar e potenciar a experiência de cliente e a relação com a marca. O nosso processo de consultoria tem personificado um pouco esse papel junto dos nossos clientes, implementado diversos diagnósticos à maturidade digital das empresas para que em cima disso possamos sugerir/implementar uma boa experiência de cliente.

PME Mag. – Como funciona o novo programa CX 4.0? Qual o grau de eficácia?

P. P. – O CX4.0 é destinado a medir a maturidade digital das empresas e redesenhar a experiência dos seus clientes no contacto com os diversos canais de comunicação. Está desenhado em 3 etapas, que consistem numa análise à maturidade digital das empresas, na criação e desenho de uma experiência de cliente recorrendo a processos de design thinking, e à implementação de um sistema de monitorização da jornada de cliente nos diversos canais de comunicação da empresa. Temos trabalhado com diversas PME que estão a crescer e a exportar para diversos países. O grau de eficácia tem sido bastante positivo dado ao impacto que um processo destes tem nos resultados da comunicação digital da empresa e consequentemente no negócio.

PME Mag. – A metodologia da empresa baseada em conceptualização, implementação e acompanhamento são os pilares que tornam a vossa consultoria mais eficaz?

P. P. – “Concept, Plug and Play” é a nossa framework de atuação 360º. Neste momento conseguimos aliar a componente de consultoria à da implementação, através da nossa equipa digital e parceiros tecnológicos, o que reforça o nosso know-how em várias frentes de todo o processo de consultoria.

PME Mag. – Quais os planos para 2023?

P. P. – Para 2023 queremos continuar a melhorar a nossa framework de consultoria e alargar a área de atuação a outras áreas, como o metaverso, assim como criar produtos de inovação direcionados para B2B.