Segunda-feira, Abril 28, 2025
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Pessoas, o cerne de tudo

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Por: João Carreira

Comecemos pelo título: as pessoas são o cerne de tudo. Seja nas relações pessoais como profissionais, são as pessoas e serão sempre as pessoas que farão a diferença. 

Quando nos encontramos indecisos sobre qual empresa escolher, invariavelmente, iremos pender para a empresa que melhor recebeu/tratou o nosso pedido, mesmo que o preço seja mais elevado em comparação com a outra. 

E é por isso que a primeira edição de 2023 se baseará em recursos humanos, sendo que a figura de destaque é o CEO da Xerox Portugal, José Esfola, diretor da empresa que por três anos alcançou o prémio de melhor empresa para trabalhar. 

Fomos também perceber como as primeiras empresas que adotaram a semana de quatro dias em Portugal se estão a adaptar à novidade e descobrir como a CDI Portugal utiliza a tecnologia para proporcionar uma interligação entre a população mais jovem e empresas que necessitem de apostar no digital. 

Por falar em tecnologia, falámos com os fundadores da Splink, empresa que liga os adeptos às equipas de futebol através de realidade aumentada e conhecemos o novo robô da Beltrão Coelho, a Kettybot. 

Conheça estas e outras histórias na edição que agora desvendamos. 

Esperamos que 2023 seja o ano da recuperação pós-pandemia, pelo que o desejo da PME Magazine é que estes doze meses vos tragam muitas alegrias.  

Boas leituras e bons negócios!

Preocupações económicas demarcam o comportamento dos profissionais em 2023

Por: Marta Godinho

O estudo Workmonitor da Randstad provou que as prioridades profissionais estão divididas entre a estabilidade financeira e o bem-estar individual num cenário de incerteza económica um pouco por todo o mundo. O equilíbrio entre a vida profissional e pessoal mantém-se uma prioridade para 68% dos portugueses. Contudo, as dificuldades financeiras fazem com que 52,2% dos inquiridos espere receber uma ajuda mensal para compensar o aumento do custo de vida. Ao mesmo tempo, os trabalhadores mais velhos veem a idade da reforma a afastar-se, com 79,5% a afirmar que a sua situação financeira não permite uma reforma na idade pretendida.

José Miguel Leonardo, CEO da Randstad Portugal, afirma que “hoje mais do que nunca, os empregadores precisam de acompanhar os interesses e preocupações dos profissionais. Apoiar o crescente aumento do custo de vida está a tornar-se uma forma diferenciadora de cativar e reter talento. Simultaneamente, os profissionais continuam a procurar um emprego flexível, estável e que esteja alinhado com seus próprios valores”.

O aumento do custo de vida faz crescer cada vez mais as preocupações com os encargos quotidianos e o Workmonitor 2023 concluiu que, globalmente, 41% dos profissionais gostaria de receber apoios financeiros mensais, sendo que em Portugal esta expectativa é de 34%. Tanto a nível global (39%) como nacional (34%), os profissionais gostariam de receber um aumento fora da revisão salarial anual. No contexto português, 30,9% dos profissionais afirma receber ajuda por parte dos empregadores para fazer face ao aumento do custo de vida. 27,3% dos inquiridos gostaria de receber um subsídio de ajuda de custos, como os preços da energia e de deslocações.

O estudo Workmonitor 2023 aponta também que a nível global 52% dos profissionais sente-se preocupado com a possibilidade de perder o emprego, sendo que em Portugal esta percentagem é ligeiramente mais baixa (48,1%). Enquanto isto, 63,8% dos portugueses receia que a incerteza económica afete a estabilidade do seu trabalho, em termos globais a percentagem desce para perto de metade (37%).

O aumento do custo de vida sentido um pouco por todo o mundo está também a alterar as perspetivas de reforma que, cada vez mais, tendem em ser adiadas. Em termos globais, 26% dos inquiridos com mais de 55 anos pondera atrasar a idade da reforma pela sua situação financeira e 70% diz que as preocupações financeiras os impedem de se aposentar tão cedo como queriam. Em Portugal, 52,3% dos participantes do estudo acredita conseguir reformar-se entre os 65 e os 69 anos. No entanto, 79.5% considera que a sua situação financeira está a impedir chegar à reforma tão cedo.

Numa perspetiva social, os profissionais procuram cada vez mais a flexibilidade. O equilíbrio profissional e pessoal tornou-se uma prioridade, sendo que 68% dos portugueses afirma que não aceitaria um emprego que não permitisse um equilíbrio entre estas duas vertentes. 35,2% dos inquiridos revela já ter abandonado o emprego por não o conseguir conciliar com a vida pessoal. Em termos globais, 33% dos profissionais afirma que preferia estar desempregado a estar insatisfeito com o seu trabalho e 42% dizem deixar o emprego se o empregador não tivesse em consideração as suas condições de progressão de carreira.

Ademais, os profissionais procuram um sentimento de pertença e que os valores e propósitos dos seus empregadores se alinhem com os seus pessoais. Dito isto, 43,6% dos inquiridos em Portugal afirma demitir-se se não se sentir integrado. A nível global a percentage cresce para 54%, com a Geração Z a marcar a tendência (61% dos inquiridos entre os 18 e 24 anos). Em Portugal, 40,8% dos profissionais não aceitaria um emprego que não se alinhasse com os seus valores sociais e a percentagem aumenta (87.9%) quando se questiona quais os valores dos empregadores, sendo que 33,7% dos profissionais afirma já se ter demitido por se encontrar num ambiente de trabalho tóxico.

“As empresas devem ter como ambição criar um local de trabalho feliz, inclusivo e inspirador, para transmitir um sentimento de pertença aos seus colaboradores. Para isso é necessário ouvir as suas opiniões e respeitar os seus valores. No fundo, as empresas que apoiam os seus colaboradores em condições económicas mais difíceis, serão com certeza as que conseguirão reter profissionais quando os tempos forem mais fáceis”, afirma Mariana Canto e Castro, diretora de Recursos Humanos da Randstad Portugal.

Acesso a fundos pode ser vantajoso para empresas com contratação coletiva

Por: Marta Godinho

Foi aprovado hoje, dia 18 de janeiro, a alteração ao Código do Trabalho que prevê que as empresas com contratação coletiva possam ser privilegiadas no acesso a apoios e financiamentos públicos, incluindo contratação pública, incentivos fiscais e fundos europeus.

A proposta foi aprovada com os votos a favor do PS, a abstenção do BE e os votos contra do PSD e do PCP no aglomerado de trabalho da Comissão do Trabalho, Segurança Social e Inclusão sobre as alterações à legislação laboral no âmbito da Agenda do Trabalho Digno.

Nesta causa está o artigo 485.º do Código do Trabalho que prevê atualmente que “o Estado deve promover a contratação coletiva, de modo que as convenções coletivas sejam aplicáveis ao maior número de trabalhadores e empregadores”.

Esta proposta aprovada no Governo acrescenta que o Estado “enquadra os incentivos à contratação coletiva no âmbito das suas políticas específicas, nomeadamente através de medidas que privilegiem as empresas outorgantes de convenção coletiva recentemente celebrada e/ou revista, no quadro do acesso a apoios ou financiamentos públicos, incluindo fundos europeus sempre que pertinente, dos procedimentos de contratação pública e de incentivos de natureza fiscal”. Ademais, “considera-se convenção recentemente celebrada e/ou revista a que tenha sido outorgada ou renovada no período até três anos”.

Taxa de inflação homóloga na Zona Euro recua para 9,2%

Por: Marta Godinho

Em dezembro de 2022, a taxa de inflação homóloga da Zona Euro recuou para os 9,2%, segundo o Eurostat que divulgou uma desaceleração do indicador na União Europeia (UE) para os 10,4%.

Após 17 meses de aumentos sucessivos na Zona Euro, a taxa de inflação homóloga de 9,2% compara-se com a de 10,1% de novembro e a de 5,0% de dezembro de 2021. Estes dados mostram o segundo recuo consecutivo.

A taxa de inflação também recuou em dezembro de 2022 para todos os 27 Estados-membros para os 10,4% face aos 11,1% de novembro. Contudo, ainda muito acima dos 5,3% registados em dezembro de 2021.

A causa da desaceleração do indicador em ambas as zonas se devem pelo recuo da inflação na energia que caiu para os 25,5% face aos 34,9%. Por outro lado, a maior contribuição para taxa de inflação anual da Zona Euro veio do setor da alimentação, álcool e tabaco (2,88%), seguido do setor da energia (2,79%), dos serviços (1,83%) e dos bens industriais não energéticos (1,7%).

A taxa de inflação homóloga (medida pelo índice harmonizado de preços no consumidor – IHPC) recuou em 22 Estados membros, manteve-se estável em dois e acelerou em três em dezembro de 2022. Espanha registou a menor taxa de inflação anual de 5,5%, seguida do Luxemburgo com 6,2% e a França com 6,7%. Os valores mais altos registaram-se na Hungria com 25,0%, na Letónia com 20,7% e na Lituânia com 20,0%.

O indicador medido pelo IHPC em Portugal recuou pelo segundo mês consecutivo para os 9,8% face aos 10,2% registados em novembro de 2022. É possível comparar estes valores com os 2,8% observados em dezembro de 2021.

A taxa de inflação na Zona Euro tem vindo a acelerar desde junho de 2021 devido à subida dos preços da energia e a atingir valores recorde desde novembro de 2021, sendo que o primeiro recuo foi verificado apenas em novembro do ano passado.

Um top-5 das tendências tecnológicas a observar em 2023

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Por: Rui Cruz, diretor de projeto da Opensoft

A menos que tenha passado os últimos meses alheio/a dos títulos dos media um pouco por todo o mundo, saberá que 2022 foi profundamente desafiante para a maior parte das empresas desta área. Ciberataques, a inflação e a intensa procura por talento foram algumas das causas que tornaram o pós-pandemia ainda mais imprevisível depois de tantos meses de disrupção.

A antecipação de mais um ciclo leva-nos a ponderar sobre o que nos reserva o futuro próximo. A meu ver, algumas oportunidades e tendências apresentam-se como boas candidatas a estar na mira dos gestores e suas equipas. Eis o meu top-5 de tendências tecnológicas para 2023.

O termo “remoto” entrou no nosso vocabulário para ficar e, no caso dos fornecedores de serviços, investir no lançamento de soluções novas vai, cada vez mais, passar por respostas à distância, eficientes e seguras, que resolvam necessidades essenciais do quotidiano. Potenciar os serviços à distância continuará a ser crucial, nomeadamente, para a digitalização do atendimento público, um indicador relevante para o Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade.

Em 2023, as iniciativas de transformação digital vão cimentar um percurso iniciado durante a pandemia, quando a urgência de criação de alternativas aos modelos de operação existentes até então conduziu à adaptação rápida das empresas, implicando investimentos e iniciativas que poderão criar mais valor se foram estendidos e consolidados. Neste capítulo, tanto a inteligência artificial como os sistemas que tiram o melhor partido dos dados gerados pelas organizações irão ajudar a alavancar a transformação digital e ganhos de competitividade.

Nas prioridades dos responsáveis vai constar também a necessidade de confiança nos sistemas. Processos que privilegiam a segurança das operações e dos dados vão continuar a ser uma das formas de mitigar vulnerabilidades e prevenir ataques. Antecipo que novas estratégias de comunicação contínua com os utilizadores para o uso das ferramentas digitais e as melhores práticas de desenvolvimento aplicacional, assentes em metodologias ágeis e em políticas de desenvolvimento seguro, serão fundamentais para as estratégias que visam mitigar os ciberataques que tantas fragilidades expuseram em 2022.

Para as empresas será diferenciador a avaliação contínua das áreas mais críticas dos seus sistemas de informação e desenvolvimento de planos de geração de novas soluções, adaptadas à realidade emergente. No próximo ano, as empresas terão foco especial na eficiência para manterem a competitividade dos seus negócios através da utilização de tecnologia. A retenção de talento nas áreas tecnológicas e a cooperação desse talento com o das equipas comerciais e de operações será um investimento que poderá ser crítico para melhoria da sua competitividade.

Por último, mas não menos importante, os próximos meses serão marcados por uma aposta ainda mais vincada na sustentabilidade – a todos os níveis. A tecnologia vai, cada vez mais, ser usada para resolver problemas e as preocupações de caráter ambiental vão ganhar um relevo cada vez maior. Neste sentido, as empresas procurarão contemplar soluções tendo em vista não só a sua sustentabilidade interna, pela
redução da sua pegada ambiental por exemplo, mas igualmente a dos seus clientes e fornecedores, no sentido de se atingir uma otimização transversal a toda cadeia.

Acredito que, em 2023, vamos continuar a viver num ambiente de instabilidade e incerteza, razão pela qual vai ser tão importante as empresas pensarem em estratégias digitais, focadas na competitividade dos seus negócios. Investir em processos de transformação digital para criar valor aos clientes, otimizar processos, gerar eficiências e privilegiar a segurança vão ser fatores determinantes para o sucesso – ou fracasso – até dos maiores players tecnológicos.

Adyen entra na Mach Alliance

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Por: Martim Gaspar

A Adyen, plataforma de tecnologia financeira, anunciou nesta terça-feira, a sua entrada na Mach Alliance, um grupo de empresas independentes dedicadas à defesa de ecossistemas de tecnologia aberta.

Com esta parceria, a empresa será capaz de fornecer recursos, formação e orientação, através de especialistas da indústria, de modo a ajudar as empresas a integrar estratégias rumo à transformação digital.

“Juntarmo-nos à Mach Alliance foi um passo natural para nós, pois o nosso sucesso depende da força e flexibilidade da nossa espinha dorsal digital, da qual as soluções MACH são centrais”, relata Brian McDonnell, vice-presidente de partnerships da Adyen.

“É necessário adaptarmo-nos a novas formas de colaboração e acompanharmos os tempos para trabalhar com meios digitais e experiências com tecnologia aberta, flexível e adaptável, preparada para o novo futuro tecnológico e que proporcione estratégias como o comércio unificado. Ao aderirmos à MACH Alliance queremos oferecer alternativas a sistemas ultrapassados que não oferecem a agilidade e qualidade exigidas pelas empresas atualmente, de modo a satisfazer as necessidades dos consumidores de hoje”, sublinha Juan José Llorente, country manager de Portugal e Espanha da Adyen.

33 scaleups candidatas à primeira edição do Scaling Up Program

Por: Marta Godinho

A Unicorn Factory Lisboa, uma plataforma de programas e hubs que suporta startups e scaleups na criação de produtos e modelos de negócio, encerrou as candidaturas para a primeira edição do Scaling Up Program, onde se candidataram 33 scaleups, startups numa fase mais avançada de crescimento para um total de seis a oito vagas. 79% das candidatas têm operações em Lisboa e com um investimento levantado de 45 milhões de euros e mais de 840 colaboradores.

Este programa foi criado para scaleups, startups com um investimento relevante, têm um produto ou serviço em comercialização e uma equipa sólida e estruturada, emergindo numa trajetória de crescimento rápido e a planear a expansão internacional.

Agora serão selecionadas até oito scaleups que cumprem todos os critérios para integrar a primeira edição do programa que inicia já no dia 30 de janeiro com a sua sessão de lançamento onde as scaleups vão dar a conhecer os seus modelos de negócio aos mais de 30 parceiros corporate e 28 fundos de investimento.

“O número e a qualidade das candidaturas ao programa de Scaling Up da Unicorn Factory Lisboa ultrapassaram as nossas expectativas e demonstram o potencial que o programa tem para apoiar o crescimento de scaleups, bem como a atratividade do ecossistema empreendedor da cidade e nacional. O nosso objetivo é ajudar estas empresas a maximizar o seu potencial de crescimento, e desta forma ter um forte impacto económico para Lisboa e para o país, atraindo mais inovação, investimento e emprego.”, afirma Gil Azevedo, diretor executivo da Startup Lisboa e da Unicorn Factory Lisboa.

O programa é dividido em cinco pilares: Capacitação Imersiva; Board de Mentores; Parcerias Corporativas; Internacionalização; Comunidade, que ao longo de oito meses apresenta um percurso de aprendizagem com um currículo prático, imersivo e personalizado para uma experiência de aceleração focada no crescimento.

O objetivo deste programa pretende desenvolver as competências críticas de equipas de liderança e apoiar na resolução de múltiplos desafios de crescimento que enfrentam, acelerando o crescimento em Portugal e a expansão para outros mercados. Isto é possível com a ajuda e apoio de especialistas, mentores e o know-how de uma lista com mais de 30 das empresas mais importantes em Portugal e de acesso a investimento através de uma rede de mais de 25 investidores.

Abertas as candidaturas ao Call INNOV-ID

Por: Marta Godinho

As candidaturas à terceira edição da Call INNOV-ID estão abertas até ao próximo dia 27 de janeiro dinamizada pela Portugal Ventures em parceria com a Agência Nacional de Inovação (ANI). O objetivo passa pela promoção do acesso ao financiamento de capital de risco a projetos de âmbito científico e tecnológico, nas fases Pre-Seed, Seed ou Early-Stage, que contenham tecnologia desenvolvida, mas ainda em fase de protótipo, prova de conceito ou em validação de product-market-fit com potencial de crescimento e escalabilidade no mercado mundial.

Através da Call INNOV-ID, estes investimentos vão poder financiar as empresas numa fase inicial, de modo que tenham runway necessário para atingirem fases de maior desenvolvimento que lhes permitam angariar novas rondas de capital.

Os novos projetos e soluções devem contribuir, direta ou indiretamente, para a descarbonização da economia, a sustentabilidade de processos, produtos e materiais, a eficiência e sustentabilidade energética e a circularidade da economia.

Neste sentido, a Portugal Ventures está disponível para investir 100 mil euros por projeto.

Programa Transformar Comércio abre candidaturas

Por: Marta Godinho

O Programa Transformar Comércio abriu as candidaturas com o objetivo de apoiar a requalificação das micro e pequenas empresas do comércio a retalho e promover o comércio localizado nos concelhos de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia (no Parque Natural da Serra da Estrela), na sequência dos incêndios rurais registados em agosto do ano passado. Esta situação justifica as medidas de apoio extraordinárias destinadas à estabilização e ao aumento da resiliência e competitividade dos territórios afetados.

Os principais objetivos do programa são, essencialmente, incentivar o desenvolvimento de projetos de comércio que impulsionem a digitalização dos territórios e consigam assegurar um panorama mais sustentável para a atividade comercial e para a geração de valor, bem como oferecer respostas imediatas às necessidades dos consumidores. Ademais, apoiar projetos baseados em modelos de desenvolvimento sustentável assentes na criatividade e na inovação e que combinem elementos âncora materiais e imateriais de caráter distintivo através da dinamização e mobilização de ação coletiva de promoção de produtos endógenos, reforçando a especialização e atratividade comercial dos territórios.

No âmbito deste Programa podem aceder à Linha de Apoio à Valorização do Comércio as microempresas, de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica, cuja atividade principal se insira na divisão 47 da Classificação Portuguesa das Atividades Económicas (CAE). Tudo isto para desenvolver projetos individuais de modernização comercial, que priorizem a modernização e valorização da oferta dos estabelecimentos abertos ao público através da aposta na inovação e utilização de formas avançadas de comercialização.

Estes apoios são distribuídos em forma de subvenção não reembolsável, sendo que é aplicada uma taxa de apoio de 80% sobre o total das despesas elegíveis até ao valor de 7,500 euros por estabelecimento.

As candidaturas ao programa já estão abertas e assim permanecerão até atingir a dotação orçamental definida no despacho. A data limite é dia 10 de fevereiro pelas 18h.

WTW planeia criar 300 novos postos de emprego no´hub´de Lisboa

Por: Marta Godinho

A Willis Towers Watson (WTW), empresa de consultoria, corretagem e soluções empresariais, anunciou esta segunda-feira, dia 16 de janeiro, a expansão do ´hub´ de Lisboa já existente. Está previsto a contratação de, até, 300 novos empregos nos próximos dois anos. O investimento feito ascende a 13,9 milhões de euros.

“O investimento, estimado em cerca de 15 milhões de dólares [13,9 milhões de euros], surge com base no sucesso do já existente centro de serviços da WTW em Lisboa, posicionando esta equipa como um Regional Delivery Hub que apoiará as necessidades operacionais e de negócio por toda a Europa”, pode ler-se num comunicado enviado às redações. 

A WTW explicou que a decisão de escolher a capital lisboeta relativamente a outras grandes cidades europeias foi graças à “existência de talento qualificado e diversificado, à cultura e sucesso do centro de serviços já existente, bem como a uma série de outros fatores – incluindo a forte economia, qualidade de vida e as acessibilidades da cidade de Lisboa”.

“Não podíamos estar mais entusiasmados com a escolha de Lisboa. A WTW tem grandes ambições de crescimento na Europa, e Lisboa é o local perfeito para expandir uma parte crucial das nossas operações”, diz Chad Daugherty, Global Service Delivery Strategy Leader da WTW, referido no comunicado. 

O atual centro de serviços em Lisboa tem “cerca de 170 colaboradores, dedicados principalmente a projetos na área dos planos de pensões e de reforma”.