Sexta-feira, Abril 25, 2025
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Caima investe 40 milhões de euros para garantir neutralidade carbónica

A Caima, biorefinaria do Grupo Altri que produz fibras celulósicas para a indústria têxtil, vai fazer um investimento de 40 milhões de euros numa nova caldeira de biomassa com o intuito de garantir a neutralidade carbónica, tornando-se a primeira fábrica de fibras celulósicas a produzir sem combustíveis fosseis. 

De acordo com o comunicado enviado às redações, esta nova central de biomassa irá fazer parte do projeto “Caima Go Green” e está previsto que funcione em conjunto com a central já existente da GreenVolt, havendo a substituição da caldeira mais antiga por esta nova a biomassa, o que resultará num aumento de capacidade.

Segundo o comunicado, a energia desta central, que irá ser produzida através de resíduos florestais, vai conseguir responder à totalidade das necessidades de energia térmica da fábrica e, especialmente, aos novos projetos de inovação, mas também aumentará a capacidade de produção de energia elétrica.

“Este é um passo importante para a Caima, não só por permitir um reforço da produção de fibras celulósicas e de novos projetos de inovação, mas principalmente pela aposta feita numa unidade que passará a ser totalmente verde, gerando energia para toda a unidade, mas também para disponibilizar à rede. Este investimento vem sublinhar a estratégia de sustentabilidade da Altri, permitindo acelerar o cumprimento dos objetivos inscritos no ‘Compromisso 2030’ do grupo”, afirma José Pina, CEO da Altri, empresa de produção de pastas de eucalipto e gestão florestal sustentável.

Esta nova caldeira da fábrica, localizada em Constância, estará concluída até ao final de 2024 e ainda está sujeita às aprovações regulamentares adequadas.

“Empresas tiveram de se adaptar em velocidade recorde” – Sérgio Viana

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Por: Sara Fonseca

Sérgio Viana, sócio e digital experience lead na Xpand IT, esteve presente no evento Building The Future para apresentar estratégias digitais para um mundo pós-pandémico. Em entrevista à PME Magazine, o responsável falou-nos sobre as estratégias digitais que podem potenciar os objetivos das empresas e organizações, bem como a forma de implementá-las num mundo pós-Covid-19. 

PME Mag. – Consegue indicar-nos quais as principais experiências digitais inovadoras para que se consiga potenciar os objetivos das empresas e organizações?

S. V. – Vai depender muito de organização para organização. No setor financeiro, por exemplo, todos os temas relacionados com a personalização da experiência digital e com interfaces conversacionais são relevantes de considerar já. Por outro lado, no setor do retalho há toda uma tendência de considerar o cenário phygital – em que as realidades físicas e digitais se combinam – e tecnologias como a realidade aumentada ganham um novo fôlego. A verdade é que a inovação é hoje possível em muitas áreas, potenciada pela tecnologia – tem é de haver uma visão e uma aposta naquilo que faz sentido para cada organização.

PME Mag. – Como implementá-las num mundo pós-pandémico?

S. V. – O mundo mudou e as empresas tiveram de se adaptar em velocidade recorde. A verdade é que ficou evidente a vantagem de criar parcerias com empresas especializadas que possam ajudar as empresas nas suas jornadas digitais e que tenham expertise relevante para cada cenário. A implementação em si pode assumir várias formas, mas será certamente mais rápida e bem conseguida se for feita em conjunto entre as organizações e os seus parceiros tecnológicos.

PME Mag. – Houve a necessidade de criar novas experiências digitais com a pandemia? Se sim, do que falamos?

S. V. – Houve, claramente. Experiências web e mobile ganharam muitas funcionalidades, foi necessário criar uma infraestrutura de suporte ao negócio de muitas empresas que viam o digital como acessório e que, de um momento para o outro, tiveram de o considerar como o canal mais relevante. Foi um caminho que ainda agora começou, em indústrias com diferentes níveis de maturidade, mas que ainda tem muito por percorrer. Até porque cada um de nós, como utilizador mudou de uma forma significativa e não vamos voltar aos mesmos padrões de comportamento.

PME Mag. – O que podemos esperar relativamente a avanços tecnológicos nos próximos tempos?

S. V. – Acho que, nesta fase, o mais relevante é tirar partido da tecnologia existente da maneira certa e eficaz. Há muitas iniciativas que as organizações poderiam estar a fazer, mesmo antes da pandemia, que permitissem tirar mais partido de tecnologias já existentes. A inovação é um fator altamente relevante para as organizações, mas não significa forçosamente novas tecnologias – passa muito por usar melhor o que já existe. E, neste sentido, há ainda muito espaço para novos projetos, apesar do catalisador que foi a pandemia.

PS vence legislativas com maioria absoluta

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O Partido Socialista (PS) foi o grande vencedor das eleições legislativas deste domingo, ao alcançar a maioria absoluta que António Costa tanto pediu durante a campanha.

Ainda sem os resultados das comunidades apurados, o PS venceu as eleições com 41,68% dos votos, o suficiente para eleger 117 deputados e ficar com maioria absoluta na Assembleia da República.

O Partido Social-Democrata (PSD) acaba por ser um dos grandes derrotados da noite, ao conseguir apenas 27,8% das intenções de voto e eleger 71 deputados, menos do que os 79 conseguidos em 2019. O Chega alcança o terceiro lugar, ao eleger 12 deputados, com 7,15% dos votos.

O Parlamento contará, ainda, com oito deputados do Iniciativa Liberal (4,98%), seis do PCP (4,39%) e cinco do Bloco de Esquerda (4,46%). PAN (1,53) e Livre (1,28%) elegem um deputado cada um.

Fora do Parlamento fica o CDS-PP, que não conseguiu eleger nenhum deputado (1,61%). Francisco Rodrigues dos Santos já anunciou a demissão da presidência do partido.

A abstenção fixou-se nos 42,04%, uma clara melhoria face aos 51,4% de 2019.

Confira os resultados eleitorais aqui.

Delta considerada marca mais relevante de 2021

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A Delta, empresa especializada na torra e comercialização de café, obteve a melhor pontuação (83,5%) nos resultados do estudo de relevância e de reputação emocional das marcas com os cidadãos portugueses, consolidando a informação referente ao ano de 2021.

Apenas 7 das 17 marcas que se registaram conseguiram atingir um nível de excelência, nomeadamente a Delta (83,5 pontos), a Google (82,3 pontos), a Microsoft (82,3%), a Nestlé (82,2 pontos), a OLÁ (82,0 pontos), a LEGO (80,8 pontos), a Luso (80,7 pontos) e a Disney (80,4 pontos).

A EDP Renováveis registou o maior crescimento do índice de reputação, mais quatro pontos.

Já, sectorialmente, são avaliadas mais de 50 indústrias, sendo que o setor da tecnologia obteve a maior pontuação (82,3 pontos), através do contributo da Google e da Microsoft.

Este trabalho é desenvolvido ao longo do ano, em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira). As empresas são avaliadas quanto à notoriedade, relevância, consideração, confiança, admiração, preferência e recomendação, de acordo com o comunicado enviado às redações.

O estudo foi realizado pela Onstrategy, consultora multidisciplinar focada na criação, construção e otimização do valor económico e financeiro.

Governo altera data de entrega de inventário anual das empresas

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As empresas vão poder entregar o inventario anual ao fisco dia 28 de fevereiro, em vez de dia 31 de janeiro, sem acréscimos ou penalidades, de acordo com o despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, disponibilizado no portal das Finanças.

“Determino, sem quaisquer acréscimos ou penalidades, que a comunicação de inventários (…) mantenha a estrutura da entrega em 2020 (relativa a 2019) para as comunicações de inventários relativas a 2021 a efetuar até 28 de fevereiro de 2022”, de acordo com o despacho, assinado por António Mendonça Mendes na terça-feira passada.

O governante sublinha, no despacho, que teve em conta os efeitos sofridos na atividade económica devido à Covid19.

No passado novembro, ajustou o calendário fiscal “num horizonte temporal o mais alargado possível, conferindo previsibilidade para os cidadãos e empresas, bem como condições de adaptação atempada” e realça que este ajuste pode ser “objeto de revisão pontual sempre que se verifique a existência de circunstâncias relevantes”.

 

Economia portuguesa deverá crescer acima da zona euro

A economia portuguesa deverá crescer 5,1% em 2022, mais 1% do desempenho estimado para a média da zona euro. A previsão é da Euler Hermes, acionista da COSEC – Companhia de seguro de créditos, no seu “Economic Outlook”.

“A economia portuguesa tem crescido mais do que outras economias da zona euro, mas apenas devido à forte contração que sofreu em 2020. Assim, antecipamos que a tendência de recuperação se mantenha à medida que são levantadas de forma gradual as restrições associadas à Covid-19”, explicou Ana Boata, global head of macroeconomic and sector research da Euler Hermes, citada em comunicado.

Ana Boata acrescenta que a dependência da economia portuguesa em relação ao turismo “deverá manter os níveis das exportações de bens e serviços ainda abaixo dos registados pré-pandemia.”

Em termos globais, espera-se que o PIB da zona euro cresça 4,1% e o dos Estados Unidos da América 3,9%. A China deverá registar um crescimento de 5,2%.

“Contudo, aumentará a divergência entre economias desenvolvidas e economias emergentes. As economias desenvolvidas vão continuar a ser responsáveis por mais de metade do crescimento global (+2,2 pontos percentuais em 2022 e +1,6 pontos percentuais em 2023), enquanto que os mercados emergentes ficarão estagnados pela primeira vez desde a crise financeira global”, refere o comunicado.

Huawei junta-se à iniciativa Aliança pela igualdade de género nas TIC

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A Huawei, empresa de tecnologias de informação e comunicação (TIC), juntou-se à iniciativa Aliança para contribuir para a igualdade de géneros nas TIC. A iniciativa foi lançada no âmbito do programa Engenheiras por um dia, que tem como objetivo a inclusão digital das mulheres no setor da engenharia e tecnologia, consolidando e estruturando formas de cooperação sistemáticas e de divulgação do trabalho realizado pelas entidades parceiras.

De acordo com o ranking Women in Digital do Digital Economy and Society Index 2021, as mulheres que são especialistas em TIC, em Portugal, são uma minoria, 1,8%. Quanto aos homens, o número situa-se nos 6,2%.

“Queremos fazer parte da solução e, por isso, procuramos partilhar o nosso know-how e colaborar com todas as partes interessadas no sentido de esbater as diferenças que ainda se verificam entre os géneros não só no acesso à educação, como ao mercado de trabalho”, afirma Toni Li, CEO da Huawei Portugal.

Já Sandra Ribeiro, presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, realçou que “é determinante que os agentes económicos se juntem a estas iniciativas, para que a igualdade de género seja uma realidade no mais curto espaço de tempo em Portugal”.

A iniciativa Aliança foi promovida pela secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e a Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão.

 

 

“Gostava que os governos tivessem uma política clara quanto ao desperdício de comida” – Mette Lykke

Mette Lykke, CEO da Too Good To Go, aplicação de combate ao desperdício alimentar, deu, esta quinta-feira, o seu testemunho no evento Building The Future, sobre a quantidade de desperdício de comida que existe e apelou a uma mudança de hábitos para reduzir este problema.

Segundo a CEO, quase 40% de toda a comida produzida no mundo acaba no lixo e existem três aspetos fulcrais que é necessário ter em conta nesta questão: o aspeto ambiental, em que 10% das emissões de gases de efeito de estufa vêm do desperdício; o aspeto social, porque todos os dias 870 milhões de pessoas vão dormir sem terem comido; e o aspeto financeiro, porque, anualmente, o valor da comida desperdiçada é de 1,2 biliões de dólares.

“Se virmos o que aconteceu ao longo das últimas gerações, achamos que houve uma grande diminuição do respeito pela comida”, afirmou Mette Lykke, acrescentando que “a comida ficou muito mais barata”.

Através da app Too Good to Go, os utilizadores verificam os restaurantes ou cafés à sua volta, ficando com uma ideia do que poderá sobrar no fim do dia, reservam e no fim do dia fazem a recolha.

A aplicação já está em 17 países, 15 deles na Europa nos EUA e no Canadá e trabalha com mais de 90 mil estabelecimentos diferentes. No total, a CEO refere que já foram ‘salvas’ 110 milhões de refeições de irem para o lixo.

“Gostaríamos de tentar influenciar políticos, decisores políticos e legisladores e garantir que as leis que temos nesta área estão a reduzir o desperdício em vez de aumentar”, explicou Mette Lykke. A responsável sublinhou, ainda, que gostava de que “todos os governos tivessem uma política clara quanto ao desperdício de comida”.

Em Portugal, a aplicação conta com três mil parceiros e já foram ‘salvas’ mais de um milhão de refeições desde o início, havendo quase um milhão de pessoas registadas na plataforma.

A equipa da aplicação tenta consciencializar as pessoas de que as etiquetas na comida que dizem, “consumir até” apenas significam que o produto garante a melhor qualidade até àquele dia, mas não fica impróprio para consumo, e como tal, já conseguiu, em 12 países, juntando-se a empresas como a Unilever, Carlsberg e Arla, mudar as etiquetas dos produtos associados às marcas.

Esta campanha foi também feita em Portugal, onde participaram 31 produtores, como a Hellmann’s.

A app trabalha também com escolas, criando recursos educativos gratuitos.

 

Leroy Merlin abre nova loja em Viana do Castelo

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A Leroy Merlin, empresa especializada na venda de artigos de bricolage, construção, decoração e jardim, abriu uma nova loja dedicada à construção em Viana do Castelo e assegurará a contratação de 14 pessoas.

Esta nova loja vai vender materiais de construção como cimento, tijolo, placas de gesso, isolamento térmico, entre outros, sendo que o cliente poderá realizar o levantamento de mercadorias pesadas e volumosas, como também recolher as compras online.

A nova loja de construção Leroy Merlin está localizada no Viana Retail Center, ao lado do Leroy Merlin de Viana do Castelo.

 

“Quando pensamos em medicina e tecnologia o céu é o limite” – Bernardo Conde Moreira Maria

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Por: Sara Fonseca

Bernardo Conde Moreira Maria, médico assistente de cirurgia de medicina geral no Hospital de Santa Maria, foi um dos oradores do evento Building The Future, que começou esta quarta-feira, e falou com a PME Magazine sobre medicina holográfica, a evolução da medicina e os impactos da Covid.19.

PME Magazine (PME Mag.) – Quais são as suas expectativas para esta edição do Building The Future?

Bernardo Conde Moreira Maria (B.C.M.M.) – É a primeira vez que participo no evento BTF, mas o painel de oradores preenchido por figuras proeminentes nas respetivas áreas deixa-me com a expectativa de que este seja um evento de enorme valor educativo e didático em temas com o maior interesse.

PME Mag. – Como é que os hologramas estão a ajudar na evolução da medicina? 

B. C. M. M. – No campo da medicina, a tecnologia holográfica está a começar a ser aplicada dentro do campo da realidade aumentada, interagindo com dados de exames de imagem de doentes obtidos previamente, possibilitando caso a caso a discussão em âmbito de Reunião Multidisciplinar. Isto permite uma verdadeira medicina personalizada, em que se constatam, por exemplo, dados como o tamanho, margens e relações de uma lesão tumoral em determinado órgão, e de seguida se estabelece o melhor plano de tratamento, dando primazia à cirurgia poupadora de órgão e de função, possibilitando uma cirurgia menos invasiva e com menor morbilidade, sem comprometer o intuito curativo.

PME Mag. – Conseguia dar alguns exemplos de sucesso do uso desta tecnologia no Centro Hospitalar de Lisboa Norte?

B. C. M. M. – A tecnologia holográfica está a ser implementada através do projeto Holocare”, uma parceria estabelecida entre a Universidade de Oslo e a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (integrada no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte), com o apoio da Microsoft: neste momento estão ser desenvolvidos projetos que vão permitir aplicar esta tecnologia a casos reais, possibilitando uma discussão multidisciplinar e multicêntrica (isto é, envolvendo até mais do que um centro hospitalar) e um planeamento terapêutico personalizado, sempre com o melhor interesse do doente em vista. Os departamentos de Cirurgia, Gastroenterologia e Imagiologia do CHULN estão a implementar um projeto que vai permitir aplicar esta tecnologia no planeamento cirúrgico de tumores do fígado – este é um passo à frente no conceito de “Cirurgia Poupadora de Órgão”, visando o tratamento cirúrgico adequado deste tipo de tumores com o melhor outcome possível em termos de função hepática pós-operatória (o que contribuirá para diminuir a taxa de complicações cirúrgicas e para preservar a qualidade de vida após a cirurgia).

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Bernardo Conde Moreira Maria, médico assistente de cirurgia de medicina geral no  Hospital de Santa Maria

PME Mag. – De que forma a Covid-19 impactou os serviços de cirugia no CHLN? 

B. C. M. M. –  A pandemia da Covid-19 trouxe profundas mudanças ao paradigma nacional e mundial e a área da saúde esteve no epicentro dessas mudanças. Por várias razões conhecidas, no período inicial da pandemia, houve um decréscimo acentuado nos números de cirurgias realizadas, sobretudo no campo da cirurgia eletiva, que foi transversal a todos os centros hospitalares nacionais, levando a um aumento de listas de espera nas várias patologias, com efeitos na morbilidade e mortalidade das mesmas claramente demonstrados. Vive-se agora uma fase de retoma, havendo uma mobilização de recursos e um esforço acrescido para se conseguir dar resposta às necessidades dos utentes do Serviço Nacional de Saúde, mesmo com algumas limitações que a atual fase da pandemia Covid-19 ainda possa colocar.

PME Mag. – Quais são os próximos passos primordiais a dar no que toca à junção da medicina e tecnologia?

B. C. M. M. – Quando pensamos em medicina e tecnologia o céu é o limite. É de enorme importância que os avanços tecnológicos conquistados nas várias áreas da Engenharia consigam ter a sua maior aplicação ao serviço da humanidade, e a saúde é uma área fulcral desta aplicação. Será extremamente interessante poder aplicar inovações como aplicações de nanotecnologia na área da Cirurgia, desenvolvendo ainda mais o já avançado conceito de “Cirurgia Minimamente Invasiva”; de igual forma, a aplicação de algoritmos de inteligência artificial com meta-análise de extensas bases de dados (Big Data) em campos como diagnóstico e planeamento terapêutico poderão vir a complementar a prática da medicina com enormes benefícios para os doentes. Deixo também a minha significativa expetativa em relação à tecnologia holográfica, que poderá levar não só a importantes avanços no conceito de medicina personalizada como poderá, através de softwares de realidade aumentada, ajudar a revolucionar a área da cirurgia no futuro.