Sexta-feira, Abril 25, 2025
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“O que a boca cala, o corpo fala” – Alexandre Monteiro

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Por: Alexandre Monteiro, Profiler e mestre em decifrar pessoas

A linguagem corporal é demasiado importante para a deixar ao acaso. Assim, sequer melhorar a imagem de confiança, credibilidade e liderança, pode começar simplesmente por melhorar a linguagem corporal.

1) Contacto visual

Contacto visual intenso, quem o faz pensa estar a transmitir confiança e credibilidade, no entanto, essa pessoa irá ser percebida como rude, hostil e fria. Em contexto de negócios, este contacto visual intenso poderá ser percebido como uma intenção deliberada de dominar, intimidar ou menosprezar o outro.

Contacto ocular fraco ou ausente poderá dar a entender que está desconfortável, com falta de confiança ou desinteressado. Regra geral, o contacto visual direto deve ser efetuado durante 60% a 70% do tempo numa conversa, aumentando-o ligeiramente quando fala e minimizando enquanto ouve.

2) Domine o aperto de mão

Um estudo sobre apertos de mão mostrou que as pessoas são duas vezes mais propensas a lembrarem-se de si e a reagir de uma forma mais amigável se lhes apertar a mão. Além do aperto de mão, pode criar um impacto mais duradouro e positivo se adicionar uma única palavra, o nome da pessoa ao tradicional: “Muito gosto”.

3) Fale com as mãos

Os gestos estão ligados à fala. Enquanto fala, gesticule de forma a exemplificar e dar mais poder e significado às palavras, se não, as palavras que verbaliza vão ser percebidas como menos credíveis e menos sentidas. Os movimentos das mãos devem ser entre a cintura e os ombros, relaxados, mostrando as palmas das mãos para demonstrar mais credibilidade e sinceridade.

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“No 5G vamos ter uma ligação de pessoas a máquinas” – Paulo Ribeiro

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Miguel Fonseca, senior account executive da Microsoft, Carla Botelho, 5G program and transformation director e Paulo Ribeiro CTO & Co-Founder da Reckon deram o seu testemunho no evento Building The Future sobre a implementação do 5G na sociedade, referindo que este avanço irá acelerar processos em todos os setores da economia.

“É uma tecnologia transformacional. Espera-se que vá catalisar a transformação quer na economia, quer na sociedade. Vai permitir que tudo fique conectado a tudo. Vai permitir troca de informação com elevados volumes de forma instantânea e com mobilidade”, disse Carla Botelho. Segundo a oradora, este avanço tecnológico vai permitir que haja tanto uma reação, como uma capacidade de decisão instantânea.

De acordo com Miguel Fonseca, o 5G veio acelerar os processos e as indústrias que já existiam, como a computação, a logística e o retalho: “Mais rapidamente, vamos ter computação perto de um carro que vai poder decidir se é um peão, se é um cão e se é necessário desviar ou não”.

“Agora, no 5G, vamos ter uma ligação de pessoas a máquinas em que tudo estará conectado e dotado de sensores, o que nos vai auxiliar muito no dia a dia”, adiantou Paulo Ribeiro.

Segundo o orador, todo o processo do retalho será conectado e vai haver capacidade de perceber quais os produtos que estão em loja, se o supermercado pelo qual estamos a passar tem os produtos que pretendemos. Agora com a Covid-19, é importante percebermos se é seguro deslocarmo-nos para algum sítio e toda a informação que for fornecida será a mais próxima do tempo real possível.

Com o aparecimento da Covid-19, o 5G ganhou uma nova importância e, como exemplo, Carla Botelho fala da educação, afirmando que este setor vai subir um patamar. A diretora referiu ainda que será possível democratizar a educação, fazendo com que os conteúdos que estão longe cheguem às escolas.

A terminar, a Carla Botelho lembrou o setor da cultura e sublinhou que, no futuro, conseguir-se-á assistir a um espetáculo sem haver necessidade de estar rodeado de uma multidão.

O futuro da mobilidade inteligente, sofisticada e sustentável

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Por: Catarina Lopes Ferreira

A missão da Critical TechWorks é liderar a revolução da BMW como uma empresa movida a dados. Para tal, fornece valor de negócio através da implementação de análises avançadas, ciência de dados e use cases de inteligência artificial, com base no BMW Global Data Lake.

“Sendo que a estratégia de longo prazodo fabricante assentava em noções de sustentabilidade ecológica e social em toda a cadeia de valores, foi importante surgirmos e ajudarmos a moldar a trans- formação digital da marca e da indústria automóvel. Três anos volvidos, formamos um complemento importante da rede de inovação global do grupo BMW nas áreas de tecnologias de informação e de desenvolvimento de software de elevada qualidade para diversas áreas, através de metodologias de desenvolvimento ágeis e de soluções baseadas em conhecimento”, explicou Paulo Guedes, CFO da Critical TechWorks, em entrevista à PME Magazine.

Todos os avanços têm por base um processo interativo, sustentado pelo conhecimento que a empresa tem vindo a adquirir nos projetos e pela experiência que é trabalhar no terreno com as equipas da BMW. Ter ciente o utilizador final em tudooquecriaéoqueajudaamantero foco no que é realmente importante para a marca, segundo o CFO: “Oferecer uma experiência de condução cada vez mais sofisticada, inteligente e sustentável.”

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“Nós somos a mudança que procuramos” – Catarina Graça

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Catarina Graça, diretora de recursos humanos da Claranet, foi uma das oradoras do evento Building The Future, onde falou sobre pessoas e liderança, destacando o papel cada vez mais importante de uma liderança de proximidade.

“O indivíduo assume um papel cada vez mais significativo e a palavra liderança cada vez faz mais sentido e isso só pode acontecer havendo uma liderança de proximidade”, segundo Catarina Graça.

A pandemia veio acelerar uma mudança que já estava prevista e acrescentar outras novas, como o aumento do trabalho remoto. Segundo um estudo da Gatner citado por Catarina Graça, num futuro próximo, aproximadamente 51% das equipas vão trabalhar de forma remota. O uso mais amplo de modelos de trabalho não permanentes é uma tendência que se vai manter e vai obrigar a que haja, pelo menos, uma revisão das políticas de recursos humanos das empresas e organizações, sendo que o papel do empregador como rede de segurança social também é uma tendência que tem ganhado destaque.

A responsável adiantou que as tendências mais recentes passam pela desumanização no trabalho, em que as empresas sujeitaram os empregados a uma situação de mais stress. Outra tendência que surgiu após a pandemia da Covid-19 foi o re-skilling, o que levou a 60% das empresas a considerar que têm de mudar e melhorar as suas competências (digitais, linguísticas, inteligência emocional, etc), de acordo com a Degreed, plataforma de qualificação que conecta a aprendizagem e o crescimento de carreira com oportunidades de negócios.

“Para se conseguir tomar decisões fundamentadas sobre as pessoas é necessário ter em conta a análise de dados, defendendo mais e melhor informação, uma abordagem ética e inclusiva sem preconceitos, como também proteção de dados e usar esses mesmos dados para escolher os colaboradores”, disse Catarina Graça. Sublinha também que a abordagem tem de ser neutra e rigorosa.

“É importante vincular estes dados com decisões, decisões com ações e ações com resultados, garantindo sempre os princípios e os valores que pautam a nossa forma de atuar”, adiantou Catarina Graça.

Uma outra questão que se coloca é como manter os colaborados afiliados, sendo que passam cada vez menos tempo na empresa.  Catarina Graça citou a Mercer Global Talent, empresa que fornece serviços de aconselhamento e soluções para as empresas, Segundo a qual a melhor abordagem passa por mapear as experiências e críticas dos colaboradores e co-criar novas experiências com os colaboradores.

 

Educação na base do futuro tecnológico

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Por: João Carreira

A Web Summit voltou a encher os pavilhões da FIL entre os dias 1 e 4 de novembro do ano passado com cerca de 43 mil pessoas originárias de 128 países, marcando o regresso dos grandes eventos em formato presencial em Portugal. Foram mais de 1500 as startups presentes e a PME Magazine deslocou-se ao local para falar com algumas, nomeadamente no setor da educação, ambiente, robótica e desporto. “Havia estudantes que nos diziam que não sabiam o que fazer, que se calhar iriam fazer um mestrado, ou enviar o currículo para todas as oportunidades disponíveis no website da universidade e entendemos que este era um processo muito complicado e uma dor desses estudantes.”

O relato é de Nathália Bosak, COO da Network.me que, em conjunto com o fundador Felipe Vieira, criou uma aplicação gratuita de gestão de carreira para jovens em que os es tudantes das universidades podem entrar, fazer o seu registo, procurar um mentor, participar em eventos relacio- nados com as suas carreiras, nomeadamente eventos de empresas, feiras, open days e, a partir de todas essas interações, passar por uma jornada de descoberta e efetuar uma transição mais natural para o mercado de trabalho. “O propósito é, justamente, poder levá-los da universidade para o mercado sem que isso seja uma grande rutura ou grande processo traumático”, justificou a responsável.

A Network.me foi fundada em Lisboa, em 2020, e surgiu a partir de uma pesquisa com 500 estudantes finalistas em que 82% não sabiam qual carreira seguir. Para o futuro, o objetivo da empresa é tornar-se na principal ferramenta de estágios e de recrutamento jovem em Portugal. Para isso, pretende fazer crescer a comunidade de estudantes que utiliza a aplicação, que hoje está já próxima de meio milhão de utilizadores e a crescer a cada semana, assim como a comunidade de empresas parceiras. 

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Aplicação Casavo do setor imobiliário chega a Lisboa

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A plataforma digital Casavo do setor imobiliário chega a Lisboa, esta quarta-feira, com um plano de investimento inicial de mais de 100 milhões de euros para adquirir casas em Portugal a curto prazo, avança o comunicado enviado às redações.

Esta plataforma tecnológica realiza avaliações de imóveis baseadas no seu algoritmo patenteado, analisa diferentes variáveis e permite submeter ofertas em 48 horas. Apenas tem de haver uma visita presencial à casa escolhida, e, depois, caso haja acordo, a Casavo trata de todo o processo de transação e efetua o pagamento ao proprietário na íntegra no espaço de sete dias. Caso seja necessário, também realiza obras de renovação e coloca os imóveis de novo à venda, e, desta forma, disponibiliza casas prontas a habitar.

“O mercado imobiliário na área metropolitana de Lisboa tem uma dimensão interessante, com mais de 70.000 transações por ano, e tem as características ideais para uma plataforma como a nossa, uma vez que as pessoas continuam a preferir comprar casa em vez de alugar. Por outro lado, a grande maioria das casas foram construídas antes dos anos 80 e, como tal, necessitam de renovação”, afirma Duarte Ferreira dos Santos, vice-presidente de investimento da Casavo em Lisboa.

De acordo com o comunicado enviado às redações, a Casavo permite a compra de um imóvel em sete dias.

Que modelos e tecnologias utilizar para acelerar a aprendizagem nas organizações?

Por: Anabela Chastre, CEO da Chastre Consulting e presidente da Cimeira Lusófona de Liderança

As medidas de contenção da pandemia alteraram profundamente os tradicionais modelos de negócio e de trabalho e, com isso, aceleraram a necessidade de transformação digital em muitas empresas. A profunda e repentina mudança na forma como trabalhamos trouxe um grande desafio às organizações: a aprendizagem. 

De um momento para o outro, a aprendizagem on the job já não era suficiente. Era preciso complementá-la com novas técnicas através da formação. O problema é que os modelos de formação até então conhecidos também já não eram suficientes para dar resposta aos novos desafios. 

O que fazemos agora com a formação? Com as vantagens de um modelo presencial nunca questionado? Será que as pessoas querem aprender as mesmas temáticas, ou temos de pensar noutras? E atrás da câmara os formadores falam e usam técnicas de ensino iguais às do modelo presencial? Fiz estas questões a mim própria, no início da pandemia. Graças à proximidade que mantivemos com os nossos clientes fomos compreendendo que estas questões não eram só nossas, mas também deles. As empresas diziam-nos que os colaboradores precisavam, mais do que nunca, de motivação para continuarem a aprender. A formação e o coaching poderiam ser a solução, mas algo tinha de mudar.

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“Portugal tem um longo caminho a percorrer no digital” – Estela Brandão de Bastos

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Por: Sara Fonseca

Estela Brandão de Bastos, CEO e co-fundadora da Visual Thinking é uma das oradoras do Building The Future. Em entrevista à PME Magazine, falou sobre a tranformação digital em Portugal e os desafios com que as organizações se deparam.

 

PME Magazine (PME Mag.) Como vê a transformação digital nas organizações em Portugal?

Estela Brandão de Bastos (E.B.B.)- Portugal tem ainda um longo caminho a percorrer na área do digital, desde as organizações públicas às PME que compõem o tecido empresarial, e de uma forma geral e transversal a todos os setores. Felizmente, através das tecnologias e ferramentas disponíveis no mercado, não será um caminho árduo e isso permitirá às organizações posicionarem-se  de forma competitiva perante os seus players e produzir o mesmo ou maior valor acrescentado, com maior eficiência. A questão fulcral prende-se com a forma como a transformação digital irá operacionalizar-se. O maior ou menor sucesso de um plano de transformação digital depende de uma estratégia de implementação alinhada com o core value da organização, nomeadamente as pessoas que a compõem. É ainda necessário um aporte de competências digitais às pessoas, de uma forma geral, para que o processo de transformação digital ocorra a todos os níveis nas organizações. Há, também, um outro fator relevante no suporte à transformação digital, a medição dos resultados alcançados através dos dados. Ainda vemos muitas organizações a trabalharem os seus dados de forma estática, o que, nos dias de hoje, já pouco sentido faz. Existem ferramentas simples e ágeis que permitem, por um lado, cruzar informação de fontes de dados dispersas e, por outro lado, devolver insights indispensáveis a uma gestão eficiente. É o caso do SAFTboard, uma ferramenta construída em Microsoft Power BI, que permite a transformação de ficheiros SAFT, automaticamente, em relatórios e dashboards intuitivos e interativos, permitindo a gestão assente em informação, ao invés da habitual gestão por instinto, ainda muito comum no seio das organizações em Portugal.

PME Mag. – A segurança está também a ser acautelada à medida que as organizações vão evoluindo nos seus processos?

E.B.B. – A segurança, e em concreto a cibersegurança, é um tema que tem de estar em cima da mesa quando falamos de transformação digital. Desde o storage à partilha da informação, acautelar a segurança permite às organizações fluírem os seus processos de adoção e implementação digital sem receios. No entanto, há ainda muito trabalho a fazer no awareness de boas práticas de storage/comunicação/colaboração. Felizmente, a tecnologia disponível, por exemplo, na adoção de ambientes Microsoft (desde o Azure ao M365), por força dos protocolos robustos de segurança e compliance, permite às organizações aceder a tecnologia e soluções digitais com a salvaguarda intrínseca das próprias soluções.

PME Mag. – A pandemia veio acelerar estes processos?

E.B.B. – A pandemia veio acelerar muita coisa… Desde a necessidade à imposição do trabalho remoto, tornou-se crucial a aceleração na adoção de formas de trabalhar à distância, individualmente ou em equipa. A aposta em storage na cloud, a banalização de reuniões virtuais, bem como a utilização de plataformas de comunicação e colaboração, como é o exemplo do Microsoft Teams, que veio apressar a adoção de ferramentas e formas de trabalhar digitais. No entanto, já diz o ditado, “a pressa é inimiga da perfeição” e nem sempre foram adotadas as formas mais eficientes na digitalização de processos. À boa maneira portuguesa, conseguimos “desenrascar-nos”, com mais ou menos dificuldade, mas sem delinearmos uma visão e uma estratégia para o digital. É por isso importante munir as organizações em Portugal de recursos tecnológicos e competências para que a transformação digital ocorra alinhada e adequada àquilo que são as reais necessidades e desafios de negócios das organizações. Na Visual Thinking apoiamos quer a definição da estratégia, como a implementação da transição digital, sempre com a missão de fazer refletir as reais necessidades das organizações em processos ágeis que potenciem a produtividade das organizações.

PME Mag. – Sendo fundadora da CASMI e passando para a área da saúde, em que medida é que a tecnologia pode potenciar a saúde mental? Conseguia dar exemplos?

E.B.B. – A tecnologia pode e deve potenciar a saúde mental no sentido em que deveria desempenhar um papel na agilização e automatização de processos, libertando os profissionais para tempo de qualidade, quer no exercício das suas funções, quer na sua vida quotidiana. A tecnologia pode potenciar a saúde mental, quer do lado do profissional de saúde, quer do lado do paciente. O papel da tecnologia na humanização das consultas, por exemplo, pode ser extraordinário. À primeira vista, pode parecer um contrassenso mas se pensarmos bem, por exemplo se um psicólogo se munir de soluções tecnológicas no seio da sua profissão, conseguirá libertar tempo de qualidade para os seus pacientes e para o seus trabalho de reflexão/investigação sobre diagnósticos e propostas de tratamento com vista à prática clínica cada vez mais pacient-centric. Por outro lado, as ferramentas de analytics e inteligência artificial disponíveis potenciarão a investigação sobre padrões de sucesso/insucesso de tratamentos na área da saúde mental, premente nos dias que correm, principalmente por força da pandemia a que a humanidade se encontra exposta há quase dois anos. Enquando co-fundadora do CASMI, espero poder contribuir para o diagnóstico e tratamento da saúde mental recorrendo a tecnologias inovadoras e diferenciadoras daquilo que é a prática corrente.

PME Mag. – Quais são as suas expectativas para esta edição do Building The Future?

E.B.B. – Enquanto oradora pela primeira vez neste evento, confesso estar expectante relativamente à experiência e partilha. O Building the Future 2022 promete vir a ser o evento digital do ano, face à diversidade de temas versados, potenciando o interesse e entusiasmo do público em geral. Desde a construção do futuro, passando pelas pessoas até à educação, temas assentes no papel que a tecnologia pode ditar no seu desenvolvimento, acredito que o BTF 2022 terá um impacto muito positivo na audiência portuguesa. Poderá mesmo vir a ser o mote inspirador para muitas pessoas e organizações nos seus processos futuros de transformação digital.

Autonomia financeira das empresas aumentou em 2020

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A autonomia financeira das empresas cresceu em grande parte das regiões nacionais, de acordo com a nota de informação estatística de 2020 divulgada, esta terça-feira, pelo Banco de Portugal.

No comunicado pode ler-se que “no seu conjunto, as empresas continuaram a reforçar os seus capitais próprios e a autonomia financeira (medida pelo peso do capital próprio no balanço) aumentou para 38,1% em 2020 (36,5% em 2019)”.

As empresas sediadas na área metropolitana de Lisboa são as que fortificaram os seus capitais próprios no ano de 2020, atingindo uma autonomia financeira de 34,8% em 2021, em relação a 2020 (32,5%).

Já as regiões autónomas e o Algarve obtiveram reduções na autonomia financeira. A Madeira fixou-se com 43,1%, os Açores fixaram-se nos 37,5% e o Algarve nos 34,0%.

“Em 2020, 44,5% das empresas apresentaram resultados líquidos negativos (36,9% em 2019). A percentagem de empresas nesta situação aumentou em todas as regiões. Mais de metade das empresas do Algarve e da Região Autónoma da Madeira registaram resultados líquidos negativos (52,2% e 52,5% das empresas, respetivamente). De entre as empresas com sede na Área Metropolitana de Lisboa, 49,1% encontravam-se na mesma circunstância”, segundo a nota de informação.

Os dados fornecidos pelo Banco de Portugal mostram que aumentaram as situações de risco das empresas em todas as regiões, em 2020.

Porquê investir no TikTok?

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Por: Bernardo Marques, sócio do Grupo República 45

TikTok, ou Douyin, como foi inicialmente lançado na China, é uma aplicação de partilha de vídeos da empresa Bytedance. Foi lançada para o mercado chinês em 2016 e em 2017 para todo o mundo em dispositivos IOS e Android. Os dados de 2021 revelaram que o TikTok contou com mais de 2,6 biliões de downloads em todo o mundo. Segundo estudos recentes da Marktest, o TikTok está a emergir em Portugal. Ao que tudo indica, esta rede social, que apenas entrou nestes estudos no ano passado, apresentou uma subida de 5,4% face ao ano anterior, ultrapassando já o WhatsApp, que apresentou uma descida de 3,2% de utilizadores face ao ano anterior. Estes dados podem ser a prova de que precisa de começar a olhar para o TikTok como um potencial difusor de publicidade e campanhas de âmbito nacional.

Apesar de sobreviver à base de pequenos vídeos e de ainda existirem muitas falhas de regulamentação quanto ao papel dos influencers no TikTok, as marcas já podem tirar partido das suas potencialidades. Como?

O TikTok possui um modelo freemium. Este modelo provém da junção de palavras free e premium e consiste num sistema de negócio, no qual o proprietário ou presta- dor de serviços oferece, de forma gratuita, recursos básicos aos utilizadores. O utilizador só paga estes recursos se pretender opções mais avançadas ou suplementares. Mas e se quiser chegar ao seu público-alvo de forma orgânica?

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