Segunda-feira, Abril 28, 2025
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Inflação aumenta 1,3% em 2021

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A inflação aumentou 1,3% em 2021, face a 2020, que registou uma variação nula. A taxa de variação média foi de 0,8%, excluindo a energia e os bens alimentares não transformados.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) salienta que a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) total demonstrou um forte movimento ascendente ao longo de 2021, em particular na segunda metade do ano em que as variações observadas foram superiores ao valor da média anual.

Na primeira metade de 2021, a inflação manteve-se nos 0,6%, já no segundo semestre subiu para 1,9%. No que diz respeito aos produtos energéticos, como a água, eletricidade, gás e outros combustíveis e também os transportes, a taxa de variação média passou de -5,0% em 2020 para 7,3% em 2021.

“Também aqui se verificou uma aceleração entre semestres, mais significativa que a do IPC total, com variações médias no primeiro semestre de 3,4% e de 11,2% no segundo”, afirma o INE.

No mês de dezembro de 2021, a inflação registou uma variação homóloga de 2,7%. O INE acrescenta ainda: “Relativamente à estimativa rápida publicada a 3 de janeiro, houve uma revisão em baixa de 0,02 pontos percentuais, determinando, por arredondamento a uma casa decimal, que a variação homóloga acabe por se fixar nos 2,7% em lugar dos 2,8% inicialmente estimados”.

Sem contar com a energia e os bens alimentares não transformados, a variação homóloga do IPC foi de 1,8% em dezembro, e em novembro de 1,7%.

Este aumento da taxa de variação do Índice de Preço no Consumidor entre os anos de 2020 e 2021 “foi influenciado pelo comportamento da inflação subjacente e pela evolução positiva dos preços dos produtos energéticos, que registaram variações médias anuais de, respetivamente, 0,8% e 7,3% (0,0% e -5,0% em 2020)”. Relativamente aos preços dos produtos alimentares não transformados, os mesmos aumentaram 0,6% em 2021, uma percentagem menor do que em 2020 (4%).

Contrariamente aos anos anteriores, 2021 obteve um crescimento médio anual dos preços dos bens superior ao dos serviços.

“Com efeito, em 2021, os preços dos bens aumentaram 1,7% (-0,5% e -0,3% em 2020 e 2019) enquanto a taxa de variação média dos preços dos serviços foi 0,6% (variações de 0,7% e 1,2%, respetivamente em 2020 e 2019)”, frisa o INE.

Investimento dos vistos gold desce em 2021

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O investimento nos vistos gold desceu para 460 milhões de euros em 2021, o que comparado com 2020 (646,7 milhões de euros) demonstra uma quebra de 28%, de acordo com as estatísticas divulgadas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Ao todo, houve 865 beneficiários do visto gold em Portugal, menos 317 em relação a 2020. Antes do período pandémico, este regime conseguiu atrair 1245 cidadãos estrangeiros, que investiram 742 milhões de euros, sendo que o pico máximo do programa foi em 2012, em que foram distribuídos 1526 vistos, o que resultou num investimento de 921 milhões de euros.

Desde o lançamento do programa de Autorização de Residência para Investimento (ARI), comummente designado por visto gold, de outubro de 2012 e até ao fim de 2021, soma-se um investimento no total de 6099 milhões de euros, tendo sido emitidas por esta via 10.254 autorizações de residência, de acordo com as estatísticas do SEF.

Ao todo, foram aprovados 9585 vistos gold, derivados de investimentos mínimos de 500 mil euros na compra de uma casa ou de 350 mil para reabilitação de um imóvel. Já a aquisição de bens e imóveis conta com um total de mais de 5144 milhões e 8576 vistos. A reabilitação urbana recolheu 362,5 milhões de euros e um total de 1009 vistos gold aprovados.

O Estado português, desde o início do programa, conferiu 649 autorizações, o que levou a um investimento de 592,6 milhões de euros. No que diz respeito à criação de novos postos de trabalho é possível contar com 20 autorizações vistos gold.

Os cidadãos chineses foram quem recorreu mais a este programa, que lhes permite viver e trabalhar em Portugal, obtendo 5034 vistos em pouco mais de nove anos, sendo que do Brasil surgiram 1059 vistos, 482 da Turquia, 428 de cidadãos da África do Sul e 424 de cidadãos russos. Outras nacionalidades que também têm aderido são os norte-americanos e os cidadãos do Médio Oriente.

Com a entrada em 2022, houve alterações aos vistos gold, nomeadamente na aquisição de imóveis. O valor do investimento é exatamente o mesmo, sendo que apenas é legitimo para a autorização de residência para investimento na Madeira e Açores e no interior do país.

Relativamente ao valor que é dedicado às transferências de capital aumenta de um milhão de euros para 1,5 milhões, mas apenas se for destinado a instituições de crédito, em valores mobiliários e em instrumentos de dívida pública.

Em relação às transferências para atividades de investigação, participações em fundos de investimento e/ou de capital de risco e constituição de sociedades comerciais, o mínimo pedido aumenta de 350 mil euros para meio milhão de euros.

 

Chefs em Casa apresenta rebranding da marca

A Chefs em Casa, primeira empresa de food delivery nas Caldas da Rainha, levou a cabo um rebranding da marca, apresentando um novo logótipo e uma reorganização da plataforma de encomenda de refeições.

Com esta nova identidade, a empresa “pretende criar ainda mais proximidade com os consumidores e tornar a sua experiência de pedir refeições mais cómoda e intuitiva”, segundo o comunicado enviado às redações.

A Chefs em Casa refere que o website tem novas funcionalidades como uma wallet virtual, a foodwallet, onde os consumidores podem carregar a sua conta com dinheiro. Outra novidade é o cashback, sistema de recompensa monetária, onde os clientes terão várias formas de somar saldo à sua conta de forma gratuita.

“Achámos que estava na altura de mudar a nossa identidade visual bem como proporcionar uma nova experiência aos nossos consumidores, implementando novas funcionalidades no website como uma wallet digital e o cashback”, avança Tatiana Giga Henriques, diretora-geral e fundadora do Chefs em Casa, citada no comunicado.

Bolt faz ronda de investimento para acelerar mobilidade

A Bolt, aplicação de transporte europeu, anunciou, esta terça-feira, que irá fazer a maior ronda de investimento de sempre, 628 milhões de euros, que serão direcionados para expandir o negócio que conta com bicicletas, trotinetes e TVDE.

Segundo comunicado, Markus Villing, fundador e CEO da empresa de mobilidade partilhada, afirma que a Bolt, nos últimos oito anos, tem desenvolvido produtos que oferecem melhores e mais acessíveis alternativas para quase todos os fins que um automóvel particular é usado.

O fundador afirma, ainda, que a ronda de investimento de 628 milhões de euros é a maior na história da Bolt e vai permitir construir cidades sem trânsito, com menos poluição e mais espaços verdes “onde será possível as pessoas deslocarem-se de forma segura e sustentável”.

Esta é uma ronda de investimento com Sequoia Capital, Fidelity Management e Research Company LLC como líder e que conta, igualmente, com a participação da Whale Rock, Owl Rock (uma divisão da Blue Owl), D1, G Squared, Tekne, Ghisallo, e outras empresas, que em conjunto, elevaram a avaliação da empresa a 7,4 mil milhões de euros, avança a Bolt em comunicado enviado às redações

Inventa abre novo escritório no Porto

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A Inventa, consultora especializada em proteção de propriedade intelectual, abriu um novo escritório na cidade do Porto. 

Jorge Machado é a nova contratação da Inventa e irá ocupar o cargo de agente oficial da propriedade industrial, responsável pela gestão de clientes na zona norte do país, avança o comunicado enviado às redações.

“Num processo articulado entre todos os escritórios, nacionais e internacionais, este investimento estabelece também um rumo e uma visão de crescimento por parte da Inventa e um compromisso contínuo da valorização do talento competitivo e da inovação nacional”, afirma Tiago Reis Nobre, managing partner da Inventa.

Este novo escritório no Porto vai se juntar ao de Lisboa, onde é a sede da empresa Inventa, assim como ao de Angola, Moçambique, Nigéria, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Macau.

AHRESP anuncia propostas para recuperar a economia

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A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) vai apresentar um conjunto de 20 propostas aos partidos políticos que visa a recuperação e desenvolvimento do tecido empresarial nacional. Estas propostas estão ligadas ao incentivo ao consumo, à fiscalidade, à capitalização das empresas, à qualificação e dignificação do emprego, à legislação laboral e à contratação coletiva.

Segundo o comunicado enviado às redações, estas são algumas das propostas da AHRESP: prorrogação, adaptação e reforço do programa IVAucher, aplicação temporária da taxa reduzida de IVA nos serviços de alimentação e bebidas, extinção do Pagamento Especial por Conta (PEC), redução da taxa de IRS e IRC, novos investimentos, requalificação das empresas e incentivo à procura de emprego e campanhas de valorização e dignificação das profissões do turismo.

Estas propostas “visam garantir não só a sobrevivência de muitas empresas e da manutenção dos muitos postos de trabalho, mas sobretudo criar condições de desenvolvimento que permitam reafirmar a importância estratégica da atividade turística para a economia nacional”, avança o comunicado.

David Sassoli morre aos 65 anos

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David Sassoli, presidente do Parlamento Europeu, morreu, esta terça-feira, com 65 anos, depois de ter passado mais de duas semanas num hospital em Itália, por consequência de uma disfunção do sistema imunitário, anunciou o seu porta-voz Roberto Cuillo.

Roberto Cuillo anunciou na rede social Twitter: “O Presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, morreu à 1:15 da manhã [00:15 em Lisboa] do dia 11 de janeiro no hospital de Aviano, Itália, onde se encontrava hospitalizado. A data e o local do funeral serão comunicados nas próximas horas”. David Sassoli esteve mais de duas semanas internado devido a graves complicações no sistema imunitário.

O presidente do Parlamento Europeu apanhou uma pneumonia no passado mês de setembro, obrigando-o a ser tratado numa unidade hospitalar em Estrasburgo, França. Após ter ficado internado uma semana, recebeu alta hospitalar e continuou a sua recuperação em Itália, regressando ao Parlamento Europeu apenas no final de 2021.

A primeira sessão plenária do ano vai acontecer na próxima semana, onde o Parlamento Europeu irá eleger um novo presidente da assembleia, o que já era esperado a meio da legislatura agora em vigor, mas que nada tem que ver com a morte de David Sassoli.

 

Exportações aumentam 15,7% e importações 32,3%

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Segundo os dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no mês de novembro de 2021, as exportações de bens aumentaram 15,7% e as importações 32,3% face ao seu período homólogo do ano anterior.

Em comparação com o ano de 2019, observa-se uma subida de 15% nas exportações e 17% nas importações, havendo um destaque na subida de exportações (+ 40,9%) e importações (+47,3%) de fornecimentos industriais e nas importações de combustíveis e lubrificantes (+44,9%), avança o INE.

Já em outubro de 2021, as exportações e importações aumentaram 15,9% e 23,7% respetivamente, à exceção dos combustíveis e lubrificantes. Comparativamente com novembro de 2019, em novembro de 2021, as exportações cresceram 18,9% e as importações 14%.

Já o défice da balança comercial de bens cresceu 1.162 milhões de euros face ao mês homólogo de 2020, isto é, em novembro de 2021 houve um aumento de 389 milhões de euros em relação a novembro de 2019, alcançando mais 2.097 milhões de euros.

O défice registou um aumento de 574 milhões de euros em relação a 2020, o que significa que chegou aos 1.344 milhões de euros, sem contar com os combustíveis e lubrificantes. Comparando com 2019, houve uma diminuição de 43 milhões de euros.

Em novembro de 2021, com o trimestre fechado, as exportações de bens aumentaram 9,3% e as importações 22,5% face ao período homologo de 2020. Ao comparar com o trimestre concluído em novembro de 2019, as exportações (+8,4%) e importações (+9,8%) aumentaram.

Como a banca pode ser uma aliada de poupança para as empresas

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Por: Carina Meireles, especialista em finanças pessoais

Grande parte das empresas estão muito ligadas à banca e utilizam-na de uma forma muito direta e participativa, na gestão do seu negócio. Ainda se evidenciou mais com a crise, que criou um impacto financeiro significativo em grande parte das empresas.

Esta relação deve ser privilegiada, mas muito bem acompanhada também por parte das próprias empresas, principalmente porque devem sempre negociar com os bancos tudo o que impacte direta ou indiretamente o negócio.

Haver um acompanhamento regular, muito também por parte das empresas, olhando mais diretamente para as despesas que pagam ao banco de forma regular e perceber o que têm de fazer e por onde podem ir, para que a banca possa ajudar a reduzir custos, é primordial.

Para isso, aqui ficam três dicas:

1. Separe a conta pessoal da do seu negócio

Pode trabalhar com o mesmo banco, mas não misture os movimentos do seu negócio com a conta pessoal.

Veja no seu banco, inclusive, uma forma de reduzir as comissões de gestão de conta do seu negócio, porque no mercado existem formas de o fazer com soluções bem competitivas e pode poupar tempo e dinheiro.

Ao fazer a separação consegue gerir melhor todas as entradas e saídas do negócio e controlar gastos, bem como evitar que tenha que utilizar dinheiro pessoal, que nada tem a ver com a empesa e vice-versa.

 

2. Analise todos os créditos a decorrer

Esta análise é crucial, para perceber se está a pagar demais, nomeadamente nas taxas de juros e é uma boa altura para negociar com o banco, porque a concorrência é muita e o mercado está sempre à procura de clientes novos, apresentando muitas vezes melhores condições do que a clientes que já trabalhem com o banco há algum tempo.

Procure um especialista na matéria que o ajude a encontrar soluções no mercado mais rentáveis. Pode estar a pagar num crédito um juro que fazia sentido quando o fez, mas atualmente não, logo, esta análise pode fazer com que possa poupar um valor interessante de dinheiro.

Será que tem o financiamento mais adequado? Muitas empresas contratam créditos como leasings, rentings, sem perceber verdadeiramente tudo o que está inerente a cada tipo de financiamento (propriedade, garantias, valor residual, etecetera).

 

3. Analise a carteira de seguros

Sabe quanto paga pelos seguros que tem no seu negócio? E quais são? Que coberturas têm?

É fundamental, também na carteira de seguros, ser a empresa, com a ajuda de um especialista, a fazer uma análise exaustiva de como se está a comportar, preço, coberturas, limites, franquias, exclusões, com o devido acompanhamento regular, atendendo à data da anuidade dos mesmos.

Algum dos seguros que tem é um produto associado a um crédito que contratou? Então mais uma razão para saber mais informação do que pode fazer com esta apólice.

Este acompanhamento deve ser feito todos os anos, para não estar a pagar dinheiro a mais, por exemplo, por coberturas que não fazem sentido para o seu negócio e, claro, negoceie tudo!

Compare, pesquise, negoceie sempre tudo e esteja na disposição de mudar de banco caso seja necessário, porque a sua decisão pode ter um impacto significativo nos custos associados aos bancos, que se vão notando ao longo do tempo.

Programa “Transformar Turismo” abre candidaturas

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Entra, esta segunda-feira, em vigor o programa “Transformar Turismo”, que conta com um apoio total de 20 milhões de euros nas linhas de apoio “Territórios Inteligentes”, com quatro milhões, e “Regenerar Territórios”, com 16 milhões de euros. Este programa visa apoiar o investimento público e privado de Portugal relativamente ao setor do turismo.

Os três despachos do programa, assinados por Rita Marques, secretária de Estado do Turismo,  foram publicados dia 10 de janeiro e as candidaturas podem “ser formalmente inseridas nas plataformas do Turismo de Portugal, a partir do dia 10 de janeiro”.

Este novo programa é destinado a todas as entidades públicas e privadas do setor do turismo e tem como objetivo valorizar os territórios, fazendo novos projetos e iniciativas que correspondam às novas necessidades dos atuais consumidores.

A “Linha Territórios Inteligentes” irá ter um financiamento de quatro milhões de euros que irão ser divididos ao longo deste ano, por fases trimestrais de candidaturas, sendo que cada fase irá ser beneficiada com um milhão de euros. As candidaturas terminam nos meses de março, junho, setembro e dezembro.

A “Linha Regenerar Territórios” irá contar com uma contribuição de 16 milhões de euros, que serão repartidos pelos anos de 2022 e 2023, também em fases trimestrais. Por cada fase, haverá uma verba de dois milhões de euros. As candidaturas terminam nos meses de março, junho, setembro e dezembro dos respetivos anos.